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Emagrecimento

Ganhar peso e fazer dieta pode ser ciclo vicioso, alertam médicos

Redação
29 nov 2017 às 17:48
- Shutterstock
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A busca por regimes milagrosos cresceu na mesma proporção que o excesso de peso na população e ambos são ocasionados por uma mudança nos hábitos alimentares. Mas é preciso ter cuidado com o ciclo vicioso entre ganhar peso e fazer dieta, como alerta o médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), Dr. Durval Ribas Filho.

"Quando alguém inicia alguma forma de restrição alimentar e não perde peso com a rapidez imaginada, entra em uma fase de frustração. O desejo do alimento ‘proibido’ aflora, a pessoa come mais, exagera e se sente culpada. Com isso, fica insatisfeita com o seu corpo e entra no ciclo de uma nova dieta ou restrição alimentar", explica o médico.

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Por isso, o correto é buscar orientação médica antes de seguir qualquer dieta alimentar. Com o intuito de orientar seus pacientes, três médicas nutrólogas da Abran analisaram algumas dietas da moda e seus impactos na vida de pacientes.

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Dieta SIRT

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De acordo com a Dra. Isolda Prado, essa é a dieta "para quem quer emagrecer e ficar jovem". Ela inclui alguns alimentos específicos, ricos em polifenóis, como uvas, trigo sarraceno, café e chá verde, por exemplo, que, quando associados a um planejamento alimentar hipocalórico, ativam enzimas sirtuínas, que são responsáveis pela longevidade celular e pelo aumento do metabolismo corporal. "A dieta é indicada a quem deseja incluir grande parte destes alimentos no dia-a-dia e fazer uma redução na ingestão calórica para o emagrecimento", diz.


Baseado em estudos, ficou comprovado que o jejum e as dietas hipocalóricas liberam as sirtuínas, que favorecem o antienvelhecimento, e fazem com que se perca peso rapidamente, além de melhorar a qualidade da pele. Contudo, polifenóis como o resveratrol, presente no vinho tinto, também promovem a liberação das sirtuínas.

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"É importante ressaltar que, apesar de inserir os mesmos alimentos, a dieta se comporta de forma diferente em cada indivíduo e, por mais que a pessoa perca peso, ela não promove uma reeducação alimentar, fundamental em longo prazo", afirma a médica nutróloga.


Dieta Low Carb

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A Dra. Simone Miranda comenta que a premissa da Low Carb é reduzir a ingestão de carboidratos, o que diminui a insulinemia (necessidade de insulina) e consequentemente a fome. Existem várias versões dessa dieta, mas a mais famosa é a dieta de Atkins – na qual existe um elevado consumo de alimentos proteicos.


Ela é indicada para emagrecimento, controle de crises refratárias de epilepsia (cetogênica) e melhora do perfil de resistência insulínica (diabetes tipo 2, pré-diabetes, síndrome metabólica). Uma pesquisa publicada na revista acadêmica Nutrients, da Suíça, em agosto de 2017, analisou mais de 20 dietas da moda e comprovou que a de Atkins foi a melhor para perda de peso em curto prazo (6 meses) e em longo prazo (12 meses). No mais, deve ser evitada por quem tem diabetes tipo 1; hipoglicemia; mulheres grávidas; e pessoas com compulsão alimentar.

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Mindfulness Eating


"Temos que entender que mindfulness não é dieta ou restrição alimentar, mas sim um programa", diz a médica nutróloga Dra. Nádia Juliana Beraldo Goulart Borges. Segundo ela, foca na atenção plena no momento presente, de maneira intencional e sem julgamento – a pessoa precisa fazer uma autoanalise, quais são os sentimentos no momento, os fatores externos no momento da alimentação (barulho, pessoas etc) e com quem está fazendo a refeição. É uma abordagem relativamente recente, por isso, não possui contraindicações evidentes.

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Dra. Nádia recomenda que se coma sem pressa, beba muita água, faça exercícios e, acima de tudo, respeite seu corpo. "Sinta o gosto da comida. Cozinhe e coma de bom humor. No mais, é importante fazer as refeições na mesa e sem distrações como assistir televisão. Se preferir, combine o momento de alimentação com músicas calmas e relaxantes", indica.


Existem alguns princípios básicos no mindful eating:

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1 – Permitir a si mesmo estar consciente das oportunidades através da seleção e preparação dos alimentos;


2 – Usar todos os sentidos na escolha do que comer para que seja gratificante e nutritivo para o seu corpo;


3 – Reconhecer respostas dos alimentos sem julgamento;


4 – Se tornar consciente de sua fome e sua saciedade para guiar as decisões de comer e parar;

5 – Fazer as refeições com calma para que o ato de comer não seja automatizado e guiado por influência ambiental.


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