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Relatório

Genética é a área mais popular da pesquisa científica

Redação Bonde
10 mar 2011 às 16:08

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- Reprodução
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Uma década depois do mapeamento do genoma humano, a genética ainda é a área mais 'quente' da pesquisa científica, apesar do lento avanço na tradução dessas descobertas em novos tratamentos médicos.

A pesquisa Science Watch, da Thomson Reuters, verificou que sete dos 13 principais pesquisadores de 2010 trabalhavam com genética. Eric Lander, do Broad Institute of Harvard e do MIT, foi apontado como o pesquisador mais "popular" do mundo.

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O trabalho de Lander engloba mapeamento genético e doenças humanas, incluindo câncer de pulmão.

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A pesquisa anual, divulgada na quinta-feira, observa as pesquisas de diferentes disciplinas científicas e usa o banco de dados do Web of Science para ver quais artigos publicados nos últimos dois anos são mais citados por outros cientistas.

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Dez anos depois da publicação da primeira sequencia completa do genoma humano, as expectativas iniciais de um avanço rápido no combate às doenças se mostraram equivocadas.


Mas o interesse acadêmico não diminuiu e os cientistas permanecem com a esperança de que o tsunami de informações propiciadas pela genômica, ou o estudo dos sequenciamentos genéticos, terminará por produzir grandes dividendos.

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Um sucesso inicial, na verdade, acabou de ocorrer na quarta-feira, com a aprovação dos EUA da droga contra o lúpus Benlysta, da Human Genome Sciences Inc's, a primeira droga derivada da genômica a obter a aprovação para ser comercializada.


Foi, no entanto, uma longa tentativa. A parceira da Human Genome no Benlysta, a GlaxoSmithKline Plc, investiu pela primeira vez na companhia de biotecnologia norte-americana em 1993.


Para algumas farmacêuticas, o progresso tem sido lento demais.

Três dos pesquisadores mais populares da última pesquisa Science Watch são da Decode Genetics, da Islândia, que avançaram no conhecimento sobre a relação entre os genes e as doenças comuns mas requereram falência em 2009, antes de ressurgirem como uma empresa privada, no ano passado (com agência Reuters).


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