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Falta de hospitais no Paraná

Gestores de saúde defendem investimentos em cidades médias

Rodrigo Batista - Redação Bonde
04 mai 2014 às 14:28
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As três maiores cidades do Paraná concentram atendimento hospitalar para mais de 1,5 milhão de habitantes cada. Somente em Londrina, a rede hospitalar atende cerca de dois milhões de moradores da cidade e municípios do entorno. Na capital são três milhões de pessoas na Região Metropolitana e a demanda de todo o Paraná e outros estados do Brasil. Os gestores municipais reclamam que moradores de cidades sem hospitais inflam os atendimentos de baixa e média complexidade, que deveria ficar a cargo de pequenos e médios municípios.

Segundo o secretário de Saúde de Londrina Mohamed El Kadri, a principal dificuldade do município é comportar pacientes em leitos de UTI. Em certas épocas do ano, internamentos também se tornam um problema. "Há alguns picos durante o ano em que a demanda é maior. Nos meses de inverno há mais concentração de internações".

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Para diminuir a falta de vagas, a prefeitura estuda a construção de um hospital na Zona Oeste. Para o secretário, entretanto, a melhor estrutura para municípios de médio porte ajudaria a desafogar grandes centros urbanos. "Em municípios menores é muito difícil ter especialistas e gerenciar equipamentos. Por isso seria mais viável investir em cidades médias".

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O superintendente de atenção em saúde da prefeitura da capital, Alan Cesar Diório, também identifica falta mais investimentos nas cidades mais próximas a Curitiba. "Isso (falta de atendimento dentro das cidades) é ruim para todo mundo: para quem precisa vir de longe para Curitiba e para quem mora aqui".

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Ele reconhece que a capital é referência até para outros estados, mas a falta de atendimentos de média e baixa complexidade em cidades menores aumenta a demanda de Curitiba. A cidade teve, em 2013, 37% do internamento no município destinados a pacientes da Região Metropolitana, interior e outros estados do Brasil. A maioria dos transplantes (58,2%) e internações em oncologia (53,5%) foi para pacientes de outras cidades.


Falta de profissionais - para o secretário municipal de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, a falta de estruturas para municípios médios não é o único problema para melhorar atendimento de média complexidade no Paraná. Ele avalia que os profissionais de saúde, muitas vezes, se interessam mais em se estabelecer nos maiores centros urbanos do Paraná e deixam de trabalhar em pequenos e médios municípios.

A vontade política existe, na opinião de Nardi. "A gente já conseguiu avançar nos atendimentos de média complexidade, mas a fuga de profissionais para as grandes cidades dificulta. Não é por falta de vontade política", explica. Na questão de atendimentos de alta complexidade, o secretário concorda que não há como manter grandes hospitais em pequenas e médias cidades. "Isso demanda manutenção em aparelhamento, alta tecnologia e volume de escalas de atendimento, além de um cumprimento de parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso é possível nas grandes cidades".


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