Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
No mundo

Gravidez é maior causa de morte entre adolescentes

BBC Brasil
27 jun 2012 às 14:33

Compartilhar notícia

- Arquivo Bonde
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma organização de defesa dos direitos da infância afirmou nesta quarta-feira que a gravidez é a principal causa de morte entre adolescentes em todo o mundo.

A Save the Children, com sede na Grã-Bretanha, diz que pode parecer paradoxal que o processo de nascimento acabe se tornando a principal causa de morte de adolescentes no mundo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Gestações e partos causam anualmente o falecimento ou sérias lesões em um milhão de adolescentes, a maior parte das jovens com poucos recursos, pequeno acesso à educação e moradoras de países em desenvolvimento.

Leia mais:

Imagem de destaque
Estudo

Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS

Imagem de destaque
Novos focos

Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina

Imagem de destaque
Vítimas menores de 14 anos

Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa

Imagem de destaque
Alerta

Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS


Segundo um relatório da Save the Children, a raiz do problema está na falta de acesso a métodos anticoncepcionais e ao pouco planejamento familiar em muitos países.

Publicidade


Riscos


Muitas jovens entre 15 e 18 anos se casam e engravidam logo após o casamento, quando seus corpos ainda não estão nem preparados para dar à luz.

Publicidade


Permitir o acesso ao planejamento familiar de maneira que possam adiar outra concepção por menos três anos depois de ter dado a luz reduz o risco de complicações para a mãe e para o filho, e pode salvar até 1,8 milhões de vida por ano.


Cerca de 222 milhões de mulheres em todo o mundo que não querem engravidar não possuem acesso a métodos anticoncepcionais.

Publicidade


Este ano, se calcula que haverá cerca de 80 milhões de gravidezes sem nenhum tipo de planejamento familiar nos países em desenvolvimento.


A correspondente da BBC Emily Buchanan explica que em uma clínica de uma região pobre no norte da Libéria, um terço de todos os bebês que nascem tem mães entre 15 e 19 anos de idade. Algumas sequer passaram dos 13.

Publicidade


Um dos diretores do projeto Save the Children na região, George Kijana, disse à BBC que estas mães tão jovens estão expostas a complicações médicas.


"O corpo destas jovens não está preparado, pode desenvolver fístulas em um parto prolongado", diz.

Publicidade


Os bebês também correm riscos. Kijana explica que os riscos de morte aumentam se as meninas têm menos de 18 anos.


Durante anos, os programas de planejamento familiar lutaram para encontrar financiamento e apoio, por vezes sofrendo resistência de grupos religiosos.

Publicidade


Líderes internacionais se encontram em Londres no próximo mês para uma conferência sobre planejamento familiar promovido pelo governo britânico e pela Fundação Bill e Melinda Gates.


A agência americana de desenvolvimento USAID, em cooperação com os governos de Índia e Etiópia, fez um apelo mundial para ações que ponham fim, em apenas uma geração, às mortes consideradas evitáveis. A Save the Children defende este projeto promovendo o planejamento familiar.

Segundo a entidade, satisfazer a demanda global por anticoncepcionais pode prevenir em 30% as mortes maternas e em 20% as mortes de recém nascidos nos países em desenvolvimento, além de salvar potencialmente 649 mil vidas por ano.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo