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Hospital de Londrina zera fila de espera para transplantes de córneas

Redação Bonde com assessoria de imprensa
03 jan 2017 às 17:31

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- Reprodução/Pixabay
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O Hoftalon - Centro de Estudo e Pesquisa da Visão encerrou o ano de 2016 com resultado exemplar para a área de saúde de todo o País: zerou a fila de pacientes que aguardavam por um transplante de córnea. De janeiro a dezembro foram 157 transplantes realizados pela entidade, que é filantrópica.

"Diante da dificuldade que é conseguir uma córnea para realizar o procedimento, o índice é grandioso e merece ser comemorado. O paciente espera por tanto tempo e quando recebe a notícia chega a se emocionar e emocionar toda a equipe", conta o superintendente Adriano Antunes.

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Durante o transplante, o botão (ou disco) central da córnea opacificada (embaçada) é trocado por um botão central de uma córnea saudável e transparente, possibilitando aos pacientes que antes enfrentavam sérias dificuldades de visão ganhem uma nova oportunidade de enxergar a vida. "É uma nova chance oferecida à pessoa que está com sua visão comprometida", explica Dr. Odair Lopes, diretor técnico do hospital. Segundo ele, o tempo de espera na fila para o transplante de córnea já chegou a levar um ano.

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Todos os anos o hospital realiza cerca de 700 atendimentos somente na especialidade de córneas, sendo a média acima de 12 transplantes por mês. A exceção ocorreu em dezembro quando foram realizados 28 procedimentos cirúrgicos. Segundo Dr. Odair Lopes, as duas equipes que trabalham na área de transplantes de córneas do hospital permaneceram atuantes mesmo num período onde há redução de atendimentos pela proximidade do período de festas de final do ano. "É uma contribuição do Hoftalon em benefício da saúde ocular da população", afirma.

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O outro fator é a agilidade no processo de captação da córnea doada. "Quando o hospital é acionado sobre a existência de uma córnea para ser transplantada, temos uma hora para aceitar ou recusar o órgão. Para dar esta resposta a equipe avalia as características da córnea e qual é a melhor maneira de aproveitá-la", explica o médico Dr. Odair Lopes.


Cadastrado no Sistema Nacional de Transplantes e na Rede de Transplantes do Estado, o hospital é o maior prestador de atendimentos SUS de Londrina e região. No Ranking como Centro Transplantador do Paraná, ocupa a segunda colocação, ficando apenas atrás de Curitiba.


O atendimento do hospital abrange a 17ª Regional de Saúde, composta por 21 municípios, e a macro região Norte, que compõe aproximadamente dois milhões de habitantes. No total e por mês, são realizados no hospital 11,5 mil atendimentos clínicos e 1.100 procedimentos cirúrgicos.

"Os pacientes vão até o ambulatório do hospital, passam por avaliação médica e, quando verificada a necessidade, são inseridos já naquele mesmo dia na fila para o transplante. Essa fila é única, seja para os atendimentos provenientes do SUS como de convênios ou pacientes particulares", ressalta Viviane Serato, gerente de enfermagem.


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