Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
De Londrina

Hospital Veterinário participa de pesquisa inédita com células tronco

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
22 dez 2016 às 17:45

Compartilhar notícia

- Reprodução/Unifil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Hospital Veterinário da UniFil integra uma pesquisa inédita de tratamento com células tronco para reabilitação de sequelas neurológicas em cavalos. Dois animais receberam a segunda aplicação de células, na semana passada, em mais um procedimento do trabalho de doutorado da veterinária Danielle Jaqueta Barberini, desenvolvido na Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Botucatu (SP).

As sequelas nos cavalos foram provocadas por encefalomielite protozoário equina (EPM), transmitidas por fezes de gambá. "É uma doença que atinge o sistema nervoso, nas áreas do encéfalo e da medula. Os dois animais receberam tratamento no Hospital Veterinário e depois apresentaram as sequelas, que são comuns. O quadro clínico deles se encaixou no estudo da
pesquisadora", relata a professora Mariana Cosenza, coordenadora do HV da UniFil.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A pesquisa estabeleceu três aplicações de células tronco, em novembro, dezembro e janeiro. "Da primeira para a segunda já foi possível perceber melhora na movimentação e comportamento dos cavalos", diz a veterinária Danielle Barberini. Ela fez uma série de exercícios de locomoção com os animais. "Antes da primeira aplicação, os animais tinham mais dificuldades
para executar determinados movimentos. Dá para perceber a evolução. Vamos fazer nova avaliação no mês que vem, para ver o resultado do segundo procedimento", explica.

Leia mais:

Imagem de destaque
Estudo

Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS

Imagem de destaque
Novos focos

Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina

Imagem de destaque
Vítimas menores de 14 anos

Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa

Imagem de destaque
Alerta

Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS


O objetivo é verificar a capacidade de regeneração das células afetadas pela doença EPM e o grau de reabilitação dos cavalos. "Em cada aplicação são injetadas 50 milhões de células troncos. Fazemos também exames de sangue e do liquor coletado da medula, para análise em laboratório da evolução clínica", informa. Os exames são realizados no HV da UniFil e o material injetado vem do banco de células tronco da Unesp.

Publicidade


A professora Mariana Cosenza destaca a importância de participar da pesquisa. "A Unesp de Botucatu é um centro de referência nacional na área de equinos. A parceria valoriza e coloca em evidência o Hospital Veterinário da UniFil. Além disso, possibilita aos alunos e professores de
Medicina Veterinária o acompanhamento de um trabalho científico que pode trazer novas perspectivas no tratamento da doença EPM, bastante frequente entre equinos", salienta.


No Paraná, o HV da UniFil é o único a integrar o estudo da pesquisadora Danielle Barberini. Outros seis cavalos também são submetidos ao mesmo tratamento no estado de São Paulo. "Esperamos ter bons resultados ao final de pesquisa", afirma a veterinária. O uso de células tronco em equinos já é um método utilizado comercialmente, em outros tipos de doenças.

A pesquisa é financiada pela Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo