O Hospital Universitário de Londrina (HU) está realizando, desde o início de fevereiro, a Oximetria, exame mais conhecido como Teste do Coraçãozinho. Esta avaliação de triagem está sendo realizada em todos os bebês nascidos na maternidade do HU. O objetivo da exame é avaliar o teor de oxigenação no sangue do bebê a fim de diagnosticar precocemente cardiopatias congênitas críticas.
Segundo a pediatra neonatologista do HU, Lígia Lopes Ferrari, em média, nascem 75 bebês por mês na maternidade do HU e o Teste do Coraçãozinho é importante para detectar problemas cardíacos que podem ter cura se diagnosticados antes da alta hospitalar e tratados adequadamente. A realização do teste evitará, por exemplo, que muitas crianças retornem ao hospital depois de meses de vida apresentando problemas cardíacos.
Rápido e indolor
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O exame é simples, rápido e indolor. Basta medir a oxigenação no sangue por meio de uma espécie de pulseira colocada na mão e no pé do bebê. O teste é uma antiga reivindicação da Associação de Assistência à Criança Cardiopata – Pequenos Corações que iniciou uma campanha nacional para aprovação de lei semelhante em diferentes cidades do país.
Em Londrina, o projeto de lei nº 358/2011, da vereadora Sandra Graça (PP), foi aprovado em 2ª discussão na sessão do dia 14, da Câmara de Vereadores. O projeto, que já havia recebido manifestação favorável da Secretaria Municipal de Saúde e substitutivo da Comissão de Justiça, será encaminhado para sanção pelo prefeito.
No Paraná, apesar de algumas cidades terem tido o projeto de lei apresentado, ainda não foi aprovado ou sancionado em nenhum município. O teste já é obrigatório por lei em todo o estado do Mato Grosso do Sul; nas cidades catarinenses de Chapecó, Itajaí e Lajes; nas paulistas Guaratinguetá, Indaiatuba, Mogi das Cruzes e Presidente Prudente, e em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.