Com a ocupação dos leitos SUS (Sistema Único de Saúde) para Covid-19 acima da capacidade ideal de atendimento, ou seja, superior a 100%, a superintendente do HU (Hospital Universitário), Vivian Feijó, encaminhou um ofício ao prefeito Marcelo Belinati (PP) pedindo medidas mais restritivas para tentar frear o ritmo de contágio da doença em Londrina. Por causa da superlotação, o pronto socorro da unidade foi fechado por 24 horas na tarde desta quarta-feira (24). A medida vale até às 16h desta quinta-feira.
Apenas casos suspeitos ou confirmados do coronavírus moderados ou graves devem ser encaminhados pelo Samu. No documento enviado à prefeitura, a direção do HU reconhece que o lockdown é uma alternativa "difícil de ser implantada pela condição social e econômica da região de Lodnrina, cuja compreensão e adesão da sociedade são complicadas. Porém, faz-se necessário que sejam tomadas medidas que tenham foco de evitar as aglomerações e proliferação do vírus".
Entre as determinações, o hospital pediu o toque de recolher das 23h às 5h, fechamento ou limitação de atividades de bares, casas noturnas, proibição de filas em calçadas desses estabelecimentos, suspensão de prática de atividades esportivas coletivas, manutenção da lei seca e das confraternizações familiares de no máximo 10 pessoas, revisão do horário de funcionamento do comércio de rua e shoppings e reavaliação do decreto que permite a abertura de igrejas e outros templos religiosos.
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