A histerossalpingografia é um exame realizado por intermédio da injeção de contraste no colo uterino, com o objetivo de opacificar o útero e as trompas uterinas, avaliando, com isso, a arquitetura interna do trato reprodutivo feminino. Pode, portanto, fornecer informações em relação a anormalidades tubárias e uterinas em pacientes com infertilidade primária ou secundária ou que tenha tido abortos recorrentes. Seu baixo custo e seu pequeno risco de complicações ou intercorrências tornam o exame muito utilizado para a avaliação inicial das queixas de infertilidade.
"O exame faz parte da rotina de investigação de infertilidade, o que o torna de grande importância, uma vez que aproximadamente 15% de todos os casais apresentarão infertilidade primária ou secundária, em algum momento de suas vidas reprodutivas", explica o Prof° Dr° Joji Ueno, diretor do Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo.
Muitas vezes, os resultados da histerossalpingografia são específicos e podem ser interpretados como causa de infertilidade, o que podemos notar nos diagnósticos de obstrução bilateral de trompas, sinéquias extensas da cavidade uterina, útero uni ou bicorno, hidrossalpinge bilateral e de endometriose tubária severa.
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"Em outros casos, os resultados do exame não indicam, com certeza, as causas de infertilidade da paciente, o que ocorre quando são encontrados obstrução tubária unilateral, salpingite ístmica nodosa - endometriose tubária - leve, útero arqueado, dentre outros problemas. Nestes casos, deve-se atribuir a causa da infertilidade aos resultados apontados pelo exame apenas se forem descartadas todas as outras possíveis causas de infertilidade", explica Joji Ueno.
"No Instituto de Ensino e Pesquisa em Medicina Reprodutiva de São Paulo realizamos regularmente cursos que auxiliam o ginecologista a fazer o diagnóstico preciso das causas da infertilidade feminina (com MW-Consultoria de Comunicação).