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Em Foz do Iguçú

Laboratório paranaense identifica Aedes contaminado em 45 minutos

Redação Bonde
22 fev 2016 às 08:41

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- Divulgação
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Foz do Iguaçu, no Paraná, ganhará um laboratório de biologia molecular capaz de identificar, em 45 minutos, se o Aedes aegypti está infectado ou não com dengue, zika ou febre chikunguya. Quando capturados pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município, esses insetos têm de ser enviados para a Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, e os resultados demoram de seis a nove meses para ficarem prontos.

O laboratório, que fica na fronteira do Brasil com a Argentina, integrará o futuro Centro de Medicina Tropical da Tróplice Fronteira, no qual a prefeitura poderá desencadear ações de prevenção em áreas de risco em apenas 24 ou 48 horas após a captura, evitando que o mosquito contaminado transmita a doença. "Não precisaremos ter doentes na cidade para identificar onde o vírus da dengue está circulando. Será uma ação de prevenção muito mais efetiva", afirmou a infectologista Flávia Trench do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) e professora do curso de Medicina da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).

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O anúncio do Centro de Medicina Tropical e do laboratório foi feito nesta quinta-feira (18), na usina hidrelétrica de Itaipu, durante a assinatura de um acordo de cooperação entre a própria Itaipu, a prefeitura de Foz e a Fundação de Saúde Itaiguapy, que administra o HMCC. Participaram da solenidade o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira; o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek; a diretora financeira executiva, Margaret Groff; e o diretor-superintendente da Fundação Itaiguapy, Rogério Soares Böhm – entre outras autoridades.

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A expectativa é que o novo centro entre em operação em cinco ou seis meses. O investimento para a compra de equipamentos e kits de testes será de aproximadamente R$ 2 milhões. "Os recursos estão garantidos e vamos iniciar [as obras] imediatamente", afirmou Margaret Groff.


No Brasil existem apenas outros dois laboratórios com a mesma metodologia – a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, e o Instituto Evandro Chagas, no Pará. Um dos benefícios do centro será evitar a dispersão desnecessária de inseticidas no meio ambiente. Além disso, o laboratório poderá ser usado para identificar causadores de outras doenças, como a leishmaniose visceral e a malária, e também em estudos em animais e seres humanos.

(com informações do site Portal Paraná)


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