Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Interdição

Lixo hospitalar americano é vendido em loja no Brasil

Agência Estado
16 out 2011 às 14:03

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma loja em Santa Cruz do Capibaribe, a 205 km de Recife (PE), foi interditada pela Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) por vender lençóis utilizados em hospitais americanos. A venda no Brasil de resíduos hospitalares dos Estados Unidos foi revelada ontem pelo jornal Folha de S. Paulo.

Os lençóis, alguns com manchas, eram vendidos por quilo. Um deles trazia a inscrição Baltimore Washington Medical Center University of Mariland Medical System. Procurado, o centro disse que paga empresas para processar seu lixo e espera que elas sigam a legislação do setor.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Na semana passada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Receita Federal apreenderam, em dois contêineres, 46 toneladas de lixo hospitalar trazidos por uma importadora de tecidos dos EUA. A apreensão ocorreu no Porto de Suape, litoral sul de Pernambuco.

Leia mais:

Imagem de destaque
Ministro da comunicação

Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia

Imagem de destaque
Balanço semanal

Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná

Imagem de destaque
Emergência

Lula evoluiu bem à cirurgia, está estável e conversa normalmente, dizem médicos

Imagem de destaque
Drenagem de emergência

'Presidente encontra-se bem', diz boletim médico após cirurgia de Lula


Para o dia 22, a Anvisa e a Receita esperam a chegada de mais 14 contêineres, no mesmo porto. A expectativa é que haja, novamente, lixo hospitalar dos EUA.

Publicidade


Investigação. Nesta sexta-feira, 14, a Anvisa informou que ainda sabe como o lixo hospitalar entrou no País e estava sendo vendido na cidade de Santa Cruz do Capibaribe. O órgão enviou mais um funcionário a Pernambuco para auxiliar nas investigações sobre o caso. No entendimento da Anvisa, a empresa importadora infringiu a Política Nacional de Resíduos, que proíbe que se traga lixo de outros países para o Brasil.


A fiscalização dos contêineres que entram no Brasil é feita por amostragem pela Receita. Para não inviabilizar o comércio exterior, o órgão olha apenas uma parte dos produtos que chegam, seguindo critérios como o tipo e origem, entre outros.

Segundo o inspetor-chefe da Receita Federal em Suape, Carlos Eduardo Oliveira, a encomenda foi enviada em nome da Indústria Têxtil Na Intimidade. Se condenada, a pessoa responsável pode pegar de um a quatro anos de reclusão e ter de pagar multa de até 2 milhões.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo