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Na Praça Rocha Pombo

Londrina: água acumulada em chafariz favorece mosquito da dengue

Samara Rosenberger - Redação Bonde
19 mai 2014 às 12:04

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- Samara Rosenberger/Bonde
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A água parada em chafarizes das praças e outros espaços públicos de Londrina favorece a proliferação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes Aegypti. Na manhã deste domingo (18), a reportagem do Portal Bonde flagrou o problema em um dos tanques da Praça Rocha Pombo, centro de Londrina.

O chafariz não está funcionando, mas a água da chuva acumula no local. De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, a última chuva forte na cidade ocorreu no dia 22 de abril, com precipitação de 27 mm.

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Funcionários da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) fizeram a limpeza na manhã desta segunda-feira (19). A limpeza do local é feita três vezes por semana com um equipamento de sucção emprestado da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema).

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O serviço é feito em quatro chafarizes da cidade, localizados nas praças Rocha Pombo, Tomi Nakagawa, Nishinomiya e no calçadão.

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De acordo com a gerente de Vigilância Ambiental, Mirna Germiniano, um acordo interno delegou à CMTU a responsabilidade em realizar a manutenção do local. "Nossos agentes de endemias fizeram a verificação semanal e não encontraram larvas do mosquito [no chafariz], até porque nós realizamos o tratamento da água". Ainda segundo ela, os focos estão concentrados por toda a cidade, não só no centro.


Dados do último Levantamento da Secretaria Municipal de Saúde apontam que há 741 casos de dengue confirmados e 3801 notificações. Na última quinta-feira (15), a 17ª Regional de Saúde confirmou a primeira vítima fatal da doença. Maria José da Silva, 81 anos, faleceu no dia 29 de abril depois de permanecer 11 dias internada no Hospital Zona Norte.

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Reivindicações


Além da água parada, os londrinenses que costumam utilizar a praça têm outras reclamações. Para o aposentado Onivaldo Batista, o piso de paralelepípedo é perigoso para quem transita por ali. "Essa calçada é de rua, pessoas de idade podem cair e quebrar a perna, como já aconteceu", diz. "Além disso, tem lixo por todo o canto, bituca de cigarro então, nem se fala".


Cacildo Procopi também utiliza o local diariamente e afirma que a água no chafariz estava acumulada há muito tempo. "Eles acham que a dengue sai da casa das pessoas, mas olha esse tanque", reclama.


Samara Rosenberger/Bonde
Samara Rosenberger/Bonde

Maria Aparecida de Oliveira reivindica a troca do piso, poda das árvores e patrulhamento. "Não é seguro aqui, tem gente que vem fumar maconha e nunca tem policiamento". A CMTU informou que o serviço de capina e roçagem é feito uma vez por mês e a varrição, diariamente.


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