Atualmente, Londrina conta com 23 profissionais do programa "Mais Médicos", que trabalham nas unidades básicas e integram, ainda, o Programa Saúde da Família (PSF). A cidade tem direito a 30 profissionais e pretende completar a cota neste ano. Segundo o secretário municipal de Saúde, Mohamad El Kadri, a solicitação para o envio de mais médicos já foi feita ao Ministério da Saúde. "Os sete novos servidores vão ajudar o município a diminuir o déficit de pessoal nos postos de saúde", destacou em entrevista ao Bonde nesta quarta-feira (4).
A nova edição do "Mais Médicos" apresentou recorde de inscrições de profissionais. Números divulgados hoje mostram que o Ministério da Saúde registrou 15.747 pessoas interessadas em participar do programa. A União pretende divulgar até o dia 10 de março quais dos interessados serão selecionados para ocupar as 4.146 vagas disponíveis, das quais 361 são de reposição. O cargo de uma médica cubana vai precisar ser reposto em Londrina. "Ela estava doente e, durante as férias em Cuba em outubro do ano passado, preferiu ficar em seu país de origem e não retornar", contou El Kadri.
O secretário de Saúde explicou que o interessado em participar do programa tem o direito de escolher qual cidade vai trabalhar. "Na hora da inscrição, ele seleciona de dois e três municípios e o Governo Federal fica responsável por fazer a distribuição", afirmou. El Kadri acredita que a lista de preferências pode fazer com que Londrina receba médicos da própria cidade ou da região. "Isso deve ajudar os profissionais e se adaptarem melhor com o novo trabalho", argumentou.
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Os profissionais do programa "Mais Médicos" recebem uma bolsa-formação no valor de R$ 10.513,01. Em Londrina, os médicos também ganham auxílio no valor de R$ 1.871,00: R$ 1,5 mil para moradia e mais R$ 371 para alimentação.