O quinto boletim da dengue trouxe a confirmação de 12 novos casos da doença, sendo sete autóctones e cinco importados, totalizando 39 confirmações contra 27 trazidas pelo levantamento anterior. Mesmo com a crescente atualização dos casos confirmados, até o momento a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) não registrou nenhuma morte por conta da doença. Com sete infecções, Londrina é a cidade com mais casos em todo o estado, respondendo por 18% do total.
As notificações foram de 1.102 para 1.449 suspeitas espalhadas por 148 municípios, 22 locais a mais do que havia no penúltimo levantamento. "A sazonalidade vai se intensificando semana após semana, tanto que o mapa climático já não traz regiões sem risco de desenvolvimento do mosquito no Paraná, até porque a primavera está quase começando", admite a técnica da Sala de Situação de Dengue da Sesa, Jociene Pimentel.
As outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, chinkungunya e zika vírus, permanecem sem casos confirmados. Chikungynya aumentou de 31 para 35 pacientes suspeitos e, no caso da zika, foi de 23 para também 35 o número de casos que ainda estão sob análise laboratorial.
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Quanto a cobertura vacinal, a última atualização da Sesa mostrou que, na média, os 30 municípios que receberam as doses para a imunização gratuita estão com 33% de cobertura, mesmo com a prorrogação da campanha que termina no próximo sábado. Londrina segue em último lugar com uma cobertura de 21,5%. Cambé também está abaixo da média paranaense com 27%. A meta seria atingir 80%. Feito já registrado e superado por cidades como Munhoz de Melo com 86% e Boa Vista da Aparecida com 81%. Paranaguá e Assaí têm respectivamente 50% e 53% de cobertura. "Os municípios estão com equipes volantes, horários estendidos, etc. É o momento de cada cidadão fazer a sua parte, tomando a vacina, e eliminando a água parada", aponta Jociene.