A Prefeitura de Londrina divulgou o balanço parcial da Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe, que iniciou no dia 4 de abril no município. Foram aplicadas 38.878 doses até o dia 17 de abril, antes dos feriados, totalizando 16% do público-alvo de 238.677 moradores de Londrina. A meta do município é vacinar, pelo menos, 90% do público-alvo.
Com relação aos grupos prioritários (crianças, idosos e gestantes) a estimativa é aplicar 42.660 doses em crianças, da quais 2.232 foram aplicadas (5% de cobertura); em idosos a estimativa é administrar 108.279 doses, das quais foram aplicadas 28.168 (26% de cobertura); e em gestantes a meta é aplicar 4.763 doses, das quais foram administradas 672 (14% de cobertura).
A diretora de Vigilância em SMS (Saúde da Secretaria Municipal de Saúde), Fernanda Fabrin enfatizou a importância de as pessoas procurarem a vacinação o quanto antes. “Estamos entrando no período sazonal, onde as infecções respiratórias são mais frequentes. Portanto, é fundamental buscar a proteção o quanto antes, para evitarmos as formas graves da doença, internações, complicações e óbitos”, reforçou.
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Em Londrina, a vacina segue sendo ofertada em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), da zona urbana e rural, das 7h às 18h30. Para receber a dose, não é necessário agendar atendimento, basta comparecer a uma das unidades de saúde com os documentos de identificação e, de preferência, com a carteira de vacinação em mãos. No caso dos trabalhadores que têm direito à dose e os professores, é necessário apresentar um comprovante que ateste o vínculo profissional.
A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde é tríplice, ou seja, protege contra as três cepas do vírus influenza que mais circularam no hemisfério sul nos últimos meses: H1N1, H3N2 e B.
Lista completa do público-alvo prioritário para vacinação contra influenza:
– Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
– Gestantes;
– Idosos com 60 anos ou mais;
– Trabalhadores da Saúde (serviço público e privado);
– Puérperas (mulheres no período até 45 dias após o parto);
– Professores do ensino básico e superior;
– Povos indígenas e quilombolas;
– Pessoas em situação de rua;
– Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
– Profissionais das Forças Armadas;
– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
– Pessoas com deficiência permanente;
– Caminhoneiros;
– Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
– Trabalhadores dos Correios;
– Trabalhadores portuários;
– Funcionários do sistema de privação de liberdade;
– População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
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