Estudo da SulAmérica aponta que a Geração X é a mais impactada pela combinação de inatividade, estresse e excesso de peso São Paulo, 6 de abril de 2016 – Na semana em que são comemorados mundialmente o Dia da Atividade Física (6/4) e o Dia da Saúde (7/4), a atenção dos especialistas volta-se para as consequências do sedentarismo, definido como a "doença do século". Somado à má alimentação, esse hábito favorece o desenvolvimento de inúmeras lesões e enfermidades, aumentando o risco de câncer, hipertensão, obesidade, depressão e até infarto.
Uma pesquisa recente da SulAmérica sobre hábitos de brasileiros em diferentes faixas etárias mostrou dados alarmantes: todas as gerações analisadas apresentaram elevados índices de sedentarismo, entre 58,7% e 63,9%. O V Estudo Saúde Ativa – Gerações aponta que os níveis são superiores entre adultos de 38 a 49 anos, pertencentes à chamada Geração X – 63% dos participantes dessa faixa etária informaram que não praticam atividade física com regularidade.
A combinação de falta de exercício, estresse e excesso de peso também impacta mais esse grupo (15,6%). Já a geração Y, com idades entre 24 e 37 anos, possui 60,6% de sedentários e 13,5% afetados pela tríade. A urbanização crescente, a falta de lazer ao ar livre e o tempo
despendido na frente da televisão e com outros dispositivos eletrônicos são alguns dos principais responsáveis pelo cenário mapeado, de acordo com a pesquisa. Uma maior consciência sobre a importância da atividade física, com mais praticantes regulares de exercícios, foi encontrada nas gerações Baby Boomers (50 a 68 anos) e Z (até 23 anos) – que, ainda assim, possuem níveis preocupantes de sedentarismo: 59,6% e 58,7%, respectivamente.
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"Embora tenhamos cada vez mais acesso a informações sobre a importância da prática regular de atividades físicas e da adoção de uma alimentação saudável, os índices de sedentarismo ainda são elevados. A expectativa de vida da população brasileira segue aumentando e adquirir bons hábitos o quanto antes possibilitará manter a qualidade de vida nas faixas etárias mais avançadas", explica o médico e superintendente de Gestão de Saúde Populacional da SulAmérica, Gentil Alves.
O sedentarismo é o quarto maior fator de risco de mortalidade no mundo, respondendo por 3,2 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O primeiro passo para ter uma vida mais ativa e saudável, segundo Alves, é alimentar-se bem e aproveitar as oportunidades para se movimentar. "Caminhar e optar por escadas, sempre que possível, são ótimas alternativas para o carro e o elevador. Se praticarmos pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, de maneira contínua ou em intervalos, as chances de complicações cardíacas e de surgimento de outras doenças são reduzidos em 50%", completa.
Sobre o Estudo Saúde Ativa – Gerações A pesquisa realizada pela SulAmérica traça o perfil de saúde das gerações Z (até 23 anos), Y (de 24 a 37 anos), X (de 38 a 49 anos) e Baby Boomers (de 50 a 68 anos), trazendo o recorte de informações coletadas por meio de dados dos participantes do Saúde Ativa, um conjunto de programas focados em prevenção e
promoção à saúde e qualidade de vida.Em sua quinta edição, o levantamento analisou 43.641 questionários respondidos por segurados de 262 empresas em 13 capitais do país, de 2010 a 2013. A amostra, composta por 40% de mulheres e 60% de homens, considerou fatores como estresse, sedentarismo, consumo de álcool, tabagismo e doenças relatadas.