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Dezembro Laranja

Manchas na pele podem ser sinal de câncer

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
05 dez 2017 às 15:30

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- Divulgação
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O câncer de pele é o mais incidente no Brasil e representa cerca de 30% de todos os casos de cânceres, número que chega a 180 mil por ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Sinais ou manchas que podem variar entre tons de marrom e cinza são indícios que merecem atenção, pois o melanoma, apesar de ser o menos frequente dentre os tipos da doença que afetam a pele, é considerado o mais grave e com grande potencial de se espalhar.

Pessoas com pele e cabelos claros e com sardas são mais propensas a desenvolver o câncer, e mesmo áreas não expostas diretamente ao sol e menos visíveis, como o couro cabeludo, podem apresentar manchas suspeitas. As alterações que merecem atenção são qualificadas por especialistas como ABCD: Assimetria, Bordas irregulares, Cor e Diâmetro. A idade também é um fator que deve ser considerado na avaliação.

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Esse tipo de tumor surge por conta do crescimento anormal dos chamados melanócitos, células que produzem a melanina e que dão cor e pigmentação à pele. Acompanhar a mudança dessas manchas é de extrema importância para o diagnóstico precoce. "Os sintomas não devem ser ignorados, mesmo que não causem dor ou algum outro tipo de desconforto. O melanoma pode levar ao surgimento de metástases no cérebro, fígado, ossos e pulmões. O diagnóstico precoce é fundamental para o combate ao câncer", conta Daniela Pezzutti, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO).


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