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McDonalds promete baixar gordura trans de seus produtos

Heloísa Prado - Bonde
01 set 2006 às 18:51

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A rede McDonalds brasileira promete reduzir até dezembro os níveis de gordura trans para "próximo de zero" em todos os produtos que contenham fritura, como as batatas fritas e os empanados. Atualmente, uma porção de batata frita grande tem 5,9 g dessa gordura.

Segundo a rede, haverá alteração na composição de sementes usadas no óleo para a fritura. No Brasil, a rede adota 80% de soja e 20% de algodão. Não foi informada a nova composição, mas a rede garante que não haverá diferença de sabor.

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Recente estudo publicado no periódico científico "New England Journal of Medicine" constatou que o consumo diário de 5 g de gordura trans aumenta em 25% o risco cardíaco. O principal problema dessa gordura --produzida em um processo químico que transforma o óleo vegetal líqüido em gordura sólida-- é aumentar o colesterol ruim (LDL) e diminuir o bom (HDL).

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A pesquisa, conduzida por cientistas dinamarqueses, verificou que a quantidade de gordura trans na porção de batata frita grande varia de de 1 g no McDonalds da Dinamarca a 10 g na mesma rede em Nova York. O trabalho avaliou batatas fritas e nuggets de frango das redes McDonald s e KFC em 20 países entre novembro de 2004 e setembro de 2005.

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O Brasil não entrou na pesquisa, mas ficaria numa posição próxima à Espanha, que tem 5 g de gordura trans em suas batatas fritas --a porção grande do produto tem 5,9 g, a média, 4,2 g, e a pequena, 3 g.


Segundo os médicos, a gordura trans não deve representar mais do que 1% das calorias diárias ingeridas. Ou seja, numa dieta de 2000 calorias, 2,2 g.

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Um dos autores da pesquisa, Steen Stender, do Hospital Universitário Gentofte (Dinarmarca), afirmou à Folha que a quantidade de gordura trans na Dinamarca é menor porque desde 2004 o país introduziu leis restritivas ao consumo desse tipo de gordura. Todo alimento industrializado não pode ter além de 2 g de trans.


No Brasil, não há leis desse tipo, mas a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) passou a exigir, a partir deste mês, que as gorduras trans sejam discriminadas nos rótulos.

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Além das leis restritivas, Stender explicou que a variação da quantidade de gordura entre os países ocorre em razão dos processos industriais envolvidos na fabricação do alimento. Por exemplo, quanto mais reaproveitado é o óleo usado para fritar as batatas ou os nuggets de frango, maior é o índice de gordura trans.


Já a diretora de comunicação do McDonalds no Brasil, Flávia Vigio, disse que a grande diferença entre as quantidades de gordura nos mesmos produtos em diferentes países se deve à composição de sementes usadas nos óleos para a fritura. "Há ingredientes desses óleos que mudam conforme a disponibilidade local", afirmou ela.


"É mudando essa combinação de sementes que afirmamos que, até o final do ano, nossos produtos fritos terão uma quantidade de gordura trans muito próxima a zero."

Fonte: Folha Online/Idec


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