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Dependência

Média e alta complexidade ficam com 82% da verba enviada pelo SUS a Londrina

Guilherme Batista - Redação Bonde
16 jan 2015 às 08:58

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- Ricardo Chicarelli/Equipe Folha
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Entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano, Londrina recebeu R$ 23,7 milhões do Ministério da Saúde, e 82% dos recursos foram repassados de imediato aos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município.

Os R$ 19,6 milhões foram usados para suprir a demanda da chamada média e alta complexidade. O dinheiro é usado pelos hospitais filantrópicos e públicos para o pagamento de internações, consultas, plantões e procedimentos cirúrgicos.

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Vale lembrar que a verba foi parcelada, caiu na conta do município nos últimos dois meses, mas foi utilizada pelas instituições para o pagamento de procedimentos realizados em novembro do ano passado.

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Ao contrário do que foi informado pela reportagem, o Ministério da Saúde ainda não repassou ao município valores referentes a dezembro e que, normalmente, caem na conta do fundo municipal do décimo dia útil de janeiro. Os R$ 8,8 milhões pesquisados pelo Bonde no site do Fundo Nacional da Saúde dizem respeito à segunda parte da parcela de novembro, que foi represada pela União no mês passado.

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Os valores referentes aos procedimentos realizados pelo município no mês passado só devem ser publicados no site do Fundo Nacional da Saúde na próxima terça-feira (20).


Divisão

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Cerca de R$ 15 milhões dos R$ 19,6 milhões enviados aos hospitais foram utilizados, de fato, para pagar os procedimentos da chamada média e alta complexidade. O restante do valor foi repassado ao Fundo de Ações Estratégicas e Compensações (Faec), usado para custear internações, consultas e cirurgias das especialidades.


Em dezembro, por exemplo, o Faec repassou mais de R$ 2 milhões para a área de nefrologia, R$ 230 mil para o tratamento de doenças nos olhos, R$ 217 mil para o transplante de órgãos, tecidos e células, entre outros valores.


Os outros R$ 4,1 milhões enviados pelo SUS para Londrina nos últimos meses foram usados para custear procedimentos da atenção básica nos postos de saúde, os salários dos funcionários da Vigilância Sanitária e a manutenção do programa Farmácia Popular.

Já para investimentos, sobra muito pouco. No ano passado, apenas R$ 1.367.786,68 dos mais de R$ 237 milhões enviados pelo SUS para Londrina foram usados em obras ou melhorias.


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