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Investigação

Médico de Londrina é denunciado por não cumprir 96 horas em plantões

Rafael Machado - Redação Bonde
18 ago 2016 às 15:05

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A Corregedoria do Município de Londrina concluiu processo administrativo interno aberto contra um médico admitido via concurso público para trabalhar no Samu, mas que não apresentou justificativas quando ausentava-se do serviço. O caso ocorreu entre janeiro e dezembro de 2015, e foi denunciado pelos próprios funcionários da emergência, que notaram a falta do profissional durante os plantões, prejudicando assim o atendimento de ocorrências.

Com o fim das investigações, a Corregedoria optou pela demissão do funcionário público, que continua trabalhando depois da apresentação da defesa. O recurso ainda não foi julgado pelo conselho do órgão de fiscalização. De acordo com o corregedor-geral do Município, Alexandre Tranin, ninguém era comunicado da ausência do médico. "Durante as diligências, constatamos que nenhum documento oficial, até mesmo um atestado, era apresentado para os superiores", disse.

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Outro médico que ingressou no serviço municpal é alvo de um processo aberto pela Corregedoria. Desta vez, o profissional solicitou 35 dias de afastamento após problemas de saúde, que foram confirmados. Porém, o servidor trabalhava na mesma função de forma estatutária na Prefeitura de Sarandi, na região metropolitana de Maringá, no Noroeste do Estado, e com a Secretaria Estadual de Saúde. "Enquanto estava afastado, o médico cumpria carga horária nos outros dois serviços, o que não é permitido", ressaltou Tranin.

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Assim como na primeira denúncia, o acusado continua trabalhando em Londrina. Ele foi exonerado de Sarandi após o início das investigações. "Ainda não data para a apreciação dos recursos", pontuou o corregedor-geral. Só até agosto deste ano, a Corregedoria recebeu 110 denúncias envolvendo servidores municipais. No ano passado, foram 98 em comparação ao mesmo período.


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