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Assim como no PR

Médicos de SP suspendem atendimento a planos

Agência Estado
01 jul 2011 às 10:56

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Médicos paulistas de 53 especialidades decidiram nesta quinta-feira (30), em assembleia, suspender temporariamente o atendimento a usuários de dez operadoras de planos de saúde que se recusaram a negociar o reajuste dos valores pagos por consulta. O cronograma da paralisação deve ser divulgado dentro de 20 ou 30 dias.

"Cada especialidade vai parar por 72 horas de forma alternada. A ideia é manter a pressão sobre as empresas sem prejudicar os usuários", diz Florisval Meinão, da Associação Médica Brasileira.

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Serão atingidos usuários da Gama Saúde, Porto Seguro, Intermédica, Greenline, Notredame, Abet (funcionários das empresas de telecomunicações) e também os funcionários da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e Embratel.

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Pesquisa divulgada ontem pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) revela a insatisfação dos médicos paulistas. Dos 58 mil que atendem planos, 74% consideram ruim ou péssima a relação com as operadoras. Em 2007, o índice era de 43%.

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Ao avaliar sua relação com o Sistema Único de Saúde (SUS), 59% se disseram insatisfeitos. Foram ouvidos 649 médicos pelo Instituto Datafolha.


Segundo o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Júnior, o relacionamento com as operadoras piorou muito nos últimos dez anos, principalmente pela falta de reajuste nos honorários.


A FenaSaúde, entidade que congrega as 15 maiores operadoras, diz que vem participando dos debates sobre honorários liderados pela ANS.

A medida também foi tomada esta semana por médicos do Paraná. Uma assembleia realizada na Associação Médica do Paraná, na noite de terça-feira (28), em Curitiba, deliberou pelo descredenciamento em massa de médicos dos planos de saúde.


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