Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
48,88%

Menos da metade das doses distribuídas contra a dengue constam como aplicadas

Redação Bonde com Agência Brasil
19 set 2024 às 16:08
- Paulo Pinto/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Das 4.792.411 vacinas contra a dengue distribuídas pelo governo federal aos estados e ao Distrito Federal desde fevereiro, quando a imunização começou, apenas 2.341.449 doses foram registradas como aplicadas no SUS (Sistema Único de Saúde) até o último dia 15 - um percentual de 48,88%. O saldo, portanto, é de 2.448.647 de doses que não tiveram o registro de aplicação.


Os números foram apresentados pelo diretor do PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde, Eder Gatti, durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O balanço da pasta mostra ainda que, ao longo de pouco mais de sete meses de imunização contra a dengue no país, 1.819.923 crianças e adolescentes com idade entre 10 a 14 anos receberam as duas doses necessárias para concluir o esquema vacinal contra a doença, enquanto 521.497 receberam somente a primeira dose. “Há um déficit de pessoas que não fizeram a segunda dose. Parte não teve o tempo ainda. Mas a gente sabe que há pessoas que já deveriam ter recebido e não voltaram”, destacou Eder. 

Leia mais:

Imagem de destaque
Novos imunizantes

Novas vacinas contra tuberculose esbarram em subfinanciamento de pesquisas

Imagem de destaque
Entenda

Infarto pode ser confundido com ataque de pânico?

Imagem de destaque
Saiba mais

Inscrições gratuitas para palestra com Drauzio Varella no Paraná estão abertas

Imagem de destaque
Veja o vídeo:

Arrascaeta, do Flamengo, desabafa após terapia: 'Comecei a viver de novo'


A recomendação do ministério e do próprio fabricante da Qdenga, o laboratório japonês Takeda, é que a segunda dose do imunizante seja aplicada após três meses após a aplicação da primeira.

Publicidade


Saúde pública


O diretor do PNI avaliou que a vacina figura atualmente como ação de saúde pública crucial no combate à dengue, mas não deve ser vista como solução isolada. Dentre os principais desafios apontados por Gatti para a introdução da dose no Brasil estão a baixa disponibilidade e o preço elevado. “O ministério comprou todas as doses que o laboratório colocou na mesa. Compramos tudo”, disse. “Com quantitativo pequeno, a gente teve que priorizar”, completou. 

Publicidade


Para o representante do ministério, a recomendação de agências internacionais, incluindo a própria OMS (Organização Mundial da Saúde), pela incorporação do imunizante ao serviço público desconsiderou que países em desenvolvimento têm acesso limitado a recursos. “É uma tecnologia que, além de ser cara, não está disponível. Essa é a nossa principal crítica em relação à recomendação da OMS”, disse. “A gente entende a recomendação técnica. Mas ela tem que ter lastro com a realidade”. 


Em sua fala, Eder citou ainda pressão política e popular e um cenário de politização de vacinas no país. “A pressão social exigia a incorporação [da vacina da dengue pelo SUS] o quanto antes”, explicou. Segundo ele, a pasta trabalha com a previsão de ampliar a vacinação contra a dengue no Brasil ao longo de 2025. “Já temos adquirido, para o ano que vem, 9 milhões de doses. Esperamos também a incorporação da vacina do Instituto Butantan”, destacou. 


Leia também:

Imagem
Escola desativada no jardim Paulista é demolida após anos de reclamações
O prédio onde funcionava a escola municipal América Sabino Coimbra, no jardim Paulista, na zona norte de Londrina, não existe mais.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo