Maio ainda não chegou ao fim, mas Londrina já atingiu a marca de 40 mortes em decorrência da dengue neste ano. O número é 38% superior em relação a todo 2023, quando foram 29 vidas perdidas para a doença. O boletim desta semana da secretaria municipal de Saúde trouxe cinco novos registros. As vítimas são todas mulheres, com idades entre 51 e 85 anos.
Todas tinham comorbidades, sendo quatro delas patologias cardíacas. As londrinenses moravam nas regiões sul, leste e central. Desde o início de 2024 o município contabilizou 54.362 notificações de dengue. Foram confirmados 26.783 casos, contra 24.442 do informe anterior, do dia 16. Cerca de 12 mil registros foram descartados e 15.465 ainda estão sendo analisados. A reportagem contatou a assessoria, mas não conseguiu contato com o secretário municipal de Saúde para comentar as informações.
Os dados relacionados à chikungunya seguem parecidos com os da semana anterior. A única alteração é a quantidade de casos descartados, que passou de 12 para 14. Ainda estão em verificação cinco. A cidade tem 21 notificações da doença neste ano, com duas confirmações, em que uma a pessoa contraiu em outra localidade.
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De acordo com o relatório da Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), levando em conta o atual ciclo epidemiológico, que teve início em julho, a regional de Londrina – que tem 21 municípios - é que tem mais mortes, totalizando 60. Na sequência vêm as regionais de Cascavel (53) e Toledo (41).
ATENDIMENTOS
Londrina segue com duas unidades exclusivas para atendimento de dengue: a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Sabará, na zona oeste, 24 horas por dia, e o posto de saúde do Ouro Branco, sul, das 7h às 23h. Entre os sintomas da doença estão febre, dor de cabeça, no corpo e nas articulações, além de fraqueza, náuseas e manchas vermelhas na pele.