As secretarias municipais de Saúde de todo o País realizaram neste sábado (30) o Dia D contra a gripe. No Paraná, todos os 399 municípios mantiveram pelo menos um posto de saúde aberto para vacinar a população dos grupos de risco determinados pela campanha. Em Londrina, todas as 54 unidades básicas de saúde (UBS), inclusive as rurais, permaneceram abertas até as 14h.
Como a campanha de vacinação foi antecipada nos Estados do Sul, com início na última segunda-feira, o movimento foi fraco nos postos de saúde. O secretário de Saúde de Londrina, Gilberto Martin, contou que só, na primeira semana de campanha, o município já havia vacinado 73 mil pessoas, ou 51% do público-alvo. "No ano passado, apenas 25% das pessoas em grupos de risco tinham recebido a vacina. Este ano a procura é bem maior", comparou.
Martin calcula que a meta obrigatória de 80% de cobertura, correspondente a 142 mil doses aplicadas, deverá ser alcançada já na próxima semana. A corrida pela vacina é explicada pelo surto ocorrido no País, que já levou oito pessoas à morte no Paraná – 230 no Brasil todo. O secretário admite que a grande procura pode fazer as vacinas acabarem antes do prazo final da campanha, no dia 20 de maio.
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Os grupos de risco abrangem idosos com mais de 60 anos, crianças de seis meses a 5 anos incompletos, gestantes, mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias e doentes crônicos, além de trabalhadores da área da saúde, população indígena e presos.
Clínicas
As pessoas que não se enquadram em nenhum grupo de risco da campanha nacional buscam as vacinas em clínicas particulares. Na manhã de sábado, grandes filas se formaram em frente de duas clínicas na Rua Senador Souza Naves, em Londrina. Na rede particular de Londrina, o preço da dose varia entre R$ 90 e R$ 100. (Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta segunda-feira)