O Ministério Público do Paraná informou, em nota divulgada na tarde desta terça-feira (26), que os elementos probatórios da investigação feita pela Polícia Civil sobre as mortes no Hospital Evangélico de Curitiba são fortes. As mortes estariam relacionadas a práticas da médica Virgínia Soares, presa dia 19 de fevereiro, acusada de antecipar mortes de pacientes.
Na nota, o MPPR diz que, como os indícios são fortes, manifestou-se favorável aos pedidos de prisão e de busca e apreensão realizados pela Polícia Civil – por meio do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa) – e autorizados pela Justiça.
Dentro do MPPR, o caso é acompanhado pela Promotoria de Proteção à Saúde Pública de Curitiba e pelo Centro de Apoio. Os promotores devem se pronunciar sobre o caso com o término das investigações, quando o MP terá prazo de cinco dias para apresentar ou não a denúncia à Justiça.
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O órgão ainda ressalta que, após as prisões e afastamento de médicos e enfermeiros chefiados pela suspeita, o Hospital Evangélico funciona em "normalidade técnica" e a população pode utilizar os serviços da entidade.