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Na Inglaterra

Mulher ganha na justiça e poderá manter sêmen de marido falecido

Redação Bonde
07 mar 2014 às 16:23

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- Reprodução
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Beth Warren e Warren Brewer estavam juntos há 8 anos quando ele foi diagnosticado com câncer no cérebro.

Na época, Warren assinou um documento autorizando a esposa a utilizar seu sêmen caso ele viesse a falecer.

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A lei diz que esperma e óvulos devem ser armazenados por, no máximo, 55 anos, sendo a autorização renovada regularmente. No entanto, a Autoridade de Fertilização e Embriologia Humana (HFEA) afirma que no caso do casal isso não é possível e o prazo se estende somente até 2015, pois Brewer não poderia renovar a autorização.

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Apesar do que afirma a HFEA, a Justiça declarou válida a autorização até abril de 2023.

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Liberdade


"Não tenho nem palavras para descrever minha felicidade. Até agora, eu não me permiti acreditar que tudo ia realmente dar certo, afirmou Beth, muito emocionada.

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O luto foi o motivo pela qual a decisão de ser mãe foi atrasada. Segundo Beth, a época da morte de Warren foi muito turbulenta, pois havia perdido o irmão em um acidente semanas antes.


"Não tenho como decidir isso agora. Preciso de mais tempo para retomar minha vida. E pode ser que eu nunca decida fazer o tratamento para engravidar. Mas, quando eu sair do luto, quero ter a liberdade de decidir sobre isso", explicou.

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Recurso


Apesar da decisão, a HFEA recorrerá.

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Segundo o órgão, o caso pode acarretar muitos outros nos quais os desejos do doador não sejam explícitos.


A advogada de Beth rebate: "De acordo com o bom senso, é preciso dar tempo para que ela se recupere da perda do marido e do irmão e não forçá-la a tomar uma decisão tão importante neste estágio de sua vida".

(Com informações da BBC Brasil)


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