Neste sábado (16), a comunidade da região sul irá se unir aos agentes da Secretaria Municipal de Saúde, para combater o mosquito Aedes aegypti. Das 8h às 13h, os moradores farão vistoria em seus imóveis, para eliminar ou limpar os pontos que acumulam água, e servem de criadouro para o Aedes, que transmite a dengue. O trabalho será focado nos bairros Franciscato I e II, e no Conjunto São Lourenço, onde há um grande número de pessoas confirmadas ou com suspeita de dengue. Em caso de chuva, a programação será adiada.
Devem participar da ação cerca de 20 agentes de Endemias, e outros sete ACSs (Agentes Comunitários de Saúde) da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Jardim Itapoã, além de voluntários da associação de moradores. O ponto de concentração da atividade será uma capela localizada na Rua Luiz Anelli, 180.
No trabalho conjunto deste sábado (16), os agentes da Saúde vão visitar os imóveis para orientar a população sobre que locais devem ser vistoriados, e que podem acumular água. Serão entregues sacos para armazenar os materiais recicláveis e outros rejeitos. Os caminhões da Saúde e da CMTU farão a coleta dos descartes, enquanto uma cooperativa irá recolher os recicláveis.
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Tanto o Franciscato quanto o São Lourenço possuem um número alto de pessoas com dengue, e são bairros que integram a área de abrangência da UBS Itapoã. Em toda a região sul, foram confirmados 263 casos de dengue este ano, número que representa quase metade de todos os pacientes com a doença em Londrina, é o que apontou o último boletim divulgado pela SMS. Segundo a coordenadora da unidade, Mariza Kato de Oliveira, para atender exclusivamente o grande número de pacientes com suspeita ou confirmação de dengue, a UBS Itapoã está com horário estendido, das 19h às 23h.
Rosalina recordou que Londrina já enfrentou epidemias de dengue em anos anteriores, e o envolvimento da comunidade é importantíssimo para evitar que isso se repita. "Nosso lema é que cada um deve fazer sua parte. Estamos em uma região provida dos serviços públicos, de coleta seletiva e de recicláveis, de unidades de saúde, então basta a sociedade se mobilizar. Precisamos que a comunidade se mobilize, que as pessoas tenham essa consciência. E envolver o poder público como um todo, junto com a sociedade, nessas ações imediatas, e em outras pensando em médio e longo prazo, para que não sejamos mais acometidos por essa situação", comentou.