A corrida e a natação são modalidades de grande benefício para a saúde. Apesar de serem semelhantes nos benefícios que proporcionam, apresentam grandes diferenças quando
comparamos seus respectivos ajustes fisiológicos.
A corrida é uma forma de atividade física que podemos considerar ser natural do ser humano. Ninguém precisa aprender a correr, apesar de existirem exercícios educativos para melhorar a eficiência da corrida, corrigindo a biomecânica do movimento e melhorando sua eficiência.
Podemos fazer uma previsão aproximada do gasto calórico para correr que costuma ser adequada para esta finalidade. Como poderíamos fazer uma estimativa do gasto calórico da natação? Neste caso, existe uma dificuldade muito maior.
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O problema é que enquanto podemos considerar que as diferenças de eficiência mecânica para correr são pequenas, permitindo uma estimativa média, na natação estas diferenças são muito grandes. Ficam muito claras as diferenças de coordenação motora para nadar quando comparamos diferentes indivíduos, ao contrário do andar e correr.
Estudos que procuraram quantificar a eficiência mecânica dos diferentes movimentos chegaram às seguintes estimativas:
Para movimentos que não dependem de aprendizado motor fino, como andar, pedalar e correr, a eficiência mecânica se aproxima de 25%, o que significa que da energia gasta no movimento, 75% se perde como calor e 25% se transforma em trabalho mecânico.
Isto quando consideramos um nadador de elite. Para um nadador amador, não seria errado considerar que para percorrer a mesma distância nadando em relação à corrida, o gasto de energia é perto de cinco vezes maior.
Assim, num exemplo simples, quem nada mil metros, gasta aproximadamente a mesma quantidade de energia de quem corre 5 mil metros. Vale lembrar que esta diferença pode ser ainda maior quando a técnica da natação for mais pobre prejudicando a eficiência.
(com informações do site GNT)