Se você fizer uma pesquisa rápida, 10 entre 10 pessoas, incluindo as grávidas, sabem que não se pode consumir bebidas alcoólicas durante a gestação. Pois bem, mas as vezes a mulher param de tomar anticoncepcional e engravidam, mas, como nas primeiras semanas não se percebe os sintomas, ela continua bebendo. E isso pode prejudicar, e muito, a vida do bebê.
Esses são os motivos que levaram o Centers for Disease Control and Preventios (CDC), agência dos Estados Unidos para ações em saúde, a fazer um alerta: "se existe a possibilidade de que você fique grávida, pare de beber". Leia a declaração a seguir e entenda o motivo deste alarmante aviso.
Se estiver fértil, não beba!
Segundo o CDC, mais de 3 milhões de mulheres estadunidenses têm grandes chances de terem bebês com Desordens do Aspecto Alcoólico Fetal (DEAF). Ele é caracterizado por alterações físicas, comportamentais e intelectuais que podem se estender pelo resto da vida da criança.
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Essa exposição acontece por conta da combinação de três atitudes: beber, fazer sexo e não usar qualquer método anticoncepcional. Em outras palavras, elas continuam tendo uma vida normal por não saberem que estão grávidas, o que expõe os bebês a um grave risco.
E isso pode ser evitado de uma única forma: parando de beber, evitando relações sexuais com estranhos e sem proteção e usar métodos anticoncepcionais eficientes.
Quais são os riscos de beber durante a gestação?
Qualquer 'golinho' de bebidas alcoólicas é suficiente para que as deficiências se instalem no feto. O que ocorre é uma alteração cerebral ou em qualquer um dos órgãos do bebê, podendo haver retardo no crescimento, alterações da anatomia facial, alterações comportamentais e atraso do desenvolvimento neurológico e cognitivo.
Além disso, o álcool também aumenta as chances de prematuridade, aborto espontâneo, natimortalidade e síndrome da morte súbita infantil.
(com informações do site Bolsa de Mulher)