Um dos integrantes da equipe que criou a pílula do câncer, Renato Meneguelo diz que a Anvisa foi procurada quatro vezes para testar a substância. Ele questiona os testes já feitos e em implementação e defende o uso da substância só para doentes terminais.
O que o senhor achou da sanção da Lei 13.269?
Era o que eu e todos os pacientes de câncer esperávamos. Nunca pensamos em comercializar a fosfoetanolamina. Queríamos que ela fosse distribuída pelo SUS. Mas isso só poderá ser feito após autorização da Anvisa.
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A agência diz que nunca foi procurada para testar a substância.
Fomos à Anvisa pelo menos quatro vezes e eles nunca tiveram interesse. Temos documentos que comprovam isso.
Muitos cientistas criticam a aprovação, dizendo que ela se baseou em comoção popular e não em ciência.
Eles dizem que não sabem como a droga funciona, mas nunca vieram nos perguntar.
E os testes que serão feitos pelo governo paulista devem comprovar a eficácia?
Eles serão feitos em pacientes que estão bem fisicamente e, por isso, os efeitos serão pequenos. Nós criamos a droga para pacientes terminais. Mas que não devem abandonar a terapia convencional.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.