Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais saudável

Novo tipo de açúcar não é digerido pelo organismo

Heloísa Prado - Bonde
08 set 2006 às 19:00

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Agência FAPESP divulgou nesta sexta-feira (8) os resultados de uma pesquisa desenvolvida no Laboratório de Bioaromas, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Trata-se de uma variedade de açúcar que contém uma substância que não é digerida pelo organismo humano, os galactooligossacarídeos, e pode trazer benefícios à saúde. A nova fórmula feita apenas em laboratório, ainda precisa ser testada em camundongos para depois chegar aos humanos.

O estudo foi apresentado em forma de dissertação de mestrado por Rosângela dos Santos e orientado pela professora da FEA Gláucia Pastore. A pesquisadora chegou ao novo tipo de açúcar, que foi desenvolvido em forma de xarope, a partir de manipulações realizadas com o fungo Scopulariopsis, extraído há mais de 20 anos em solos de diferentes regiões do país.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Descobrirmos que o Scopulariopsis produz a enzima beta-galactosidase que, por sua vez, produz os galactooligossacarídeos, que são carboidratos que não sofrem digestão", disse Rosângela à Agência FAPESP. A partir dessa constatação, a pesquisadora fez várias simulações em laboratório para verificar os efeitos do açúcar no organismo humano.

Leia mais:

Imagem de destaque
Confira as UBSs

Postos de Saúde de Londrina abrem no período da noite durante campanha do Mês da Mulher

Imagem de destaque
Após discordância de contrato

Secretaria de Saúde insiste em prédio da Mater Dei para abrigar UPA do Jardim do Sol

Imagem de destaque
Entenda o tratamento

Nutrição e exercícios ajudam a tratar lipedema, doença que acomete Yasmin Brunet

Imagem de destaque
Inaceitável

Parceiros e ex são agressores em 70% dos casos de violência contra mulher


Segundo a pesquisadora, a grande vantagem da ingestão do açúcar com os galactooligossacarídeos é o estímulo à proliferação das Bifidobactérias e Lactobacillus no trato intestinal. Entre outras coisas, esses microrganismos contribuem para a eliminação de bactérias maléficas ao ser humano, como a Escherichia coli e o Clostridium.


"Os galactooligossacarídeos combatem as substâncias putrefatas produzidas por determinadas bactérias. Isso contribui para a redução dos metabólicos tóxicos que podem desencadear algumas doenças como o câncer", afirma Rosângela.

"Presentes no leite materno, os galactooligossacarídeos são reconhecidos mundialmente como alimentos funcionais. O que ainda não se sabia é que o fungo Scopulariopsis poderia gerar esses compostos", explica a pesquisadora da FEA.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo