A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou, nesta quarta-feira (23), o boletim quinzenal da febre amarela com o registro da morte de três macacos (epizootias) confirmadas nos municípios Cruz Machado, Honório Serpa e Palmas.
O período epidemiológico, com início em julho, soma 87 notificações de epizootias: 11 foram confirmadas como morte de macacos contaminados pela febre amarela; 32 foram descartadas; 35 são apontadas como indeterminadas e 9 estão em investigação.
Nesse período, o Paraná não registrou casos de febre amarela em humanos. Das 10 notificações registradas, nove foram descartadas e uma está em investigação.
Leia mais:
Linn da Quebrada anuncia pausa na carreira para tratar depressão
Após indiciamento de Bolsonaro, PGR pede mais apuração sobre fraude em cartão de vacina
Boletim da Dengue: regional de Londrina contabiliza mais de 25 mil casos em uma semana
Brasil já registra 1.657 mortes por dengue desde janeiro de 2024
"Apesar de não termos casos de febre amarela em humanos, estamos em alerta para a circulação do vírus em função das mortes de macacos confirmadas. Estes animais não transmitem a doença; da mesma forma que o homem eles são contaminados. Por isso os macacos são considerados sentinelas e sinalizadores da presença do vírus”, afirmou o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto.
VACINA – A Secretaria da Saúde recomenda à população a vacinação contra a febre amarela. A vacina está disponível em toda a rede de saúde pública e quem tem entre 9 meses de idade e 59 anos e nunca tomou uma dose deve se vacinar.
Os sintomas iniciais da febre amarela são: febre de início súbito e duração de até sete dias, associada a dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dor no corpo e dor abdominal. Esses sintomas se confundem com outras doenças como leptospirose, gripe ou dengue.
A febre amarela pode ter evolução rápida, em cerca de 10 % dos casos, para formas graves com icterícia (amarelão da pele), dor abdominal intensa, sangramentos e falência renal.