A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) divulgou nesta quinta-feira (12) o No total, foram registrados 12.011 casos de SRAGs (Síndromes Respiratórias Agudas Graves) com hospitalização e 598 óbitos por síndromes graves, como Influenza (1.379), Covid-19 (560), SRAG por outros vírus respiratórios (3.043), SRAG não especificada (4.877), por outros agentes etiológicos (56) e 2.096 casos que permanecem em investigação.
, com dados atualizados dos agravos da doença no Paraná.Dos 598 óbitos, 124 (20,7%) foram confirmados para o vírus Influenza; 79 (13,2%) para Covid-19; 56 (9,4%) por outros vírus respiratórios; 14 (2,3%) por outros agentes etiológicos e 317 (53,0%) como SRAG não especificado. Houve, ainda, a notificação de 281 óbitos por outras causas. No caso das síndromes gripais, com monitoramento por amostragem, foram registrados 1.392 casos.
Este é o sexto boletim do ano e traz um panorama geral dos vírus que circulam no território, com o objetivo de manter a vigilância e monitoramento da síndrome gripal e da SRAG. As informações do documento são referentes aos casos de pessoas que apresentaram sintomas do dia 29 de dezembro de 2024 a 7 de junho de 2025.
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“Vamos publicar os boletins semanalmente para permitir um acompanhamento mais preciso e ágil da situação no Paraná. O aumento de casos, especialmente entre o público infantil, exige vigilância contínua e respostas rápidas”, explicou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. O informe também traz recomendações e medidas de prevenção gerais
MAIS ATINGIDOS
A faixa etária mais atingida é a de crianças menores de seis anos e, em seguida, a dos idosos. Do total de notificações de SRAG por vírus respiratórios, 4.507 casos e 245 dos óbitos tinham algum fator de risco identificado.
Em relação à vacinação 3.527 (78,2% das pessoas com fatores de risco) não haviam tomado a vacina e 176 (71,8%) dos que faleceram não receberam a vacina contra a gripe.
SINTOMAS
Dentre os sintomas das SRAGs estão febre, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos, dispneia/desconforto respiratório, pressão ou dor persistente no tórax, saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente, coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto.
Esses sintomas são típicos das síndromes gripais que evoluíram para Síndromes Respiratórias Agudas Graves e os vilões desse cenário são Influenza, SARS-CoV-2, vírus sincicial respiratório e rinovírus, vírus que mais circularam e continuam predominantes no Estado.
VIGILÂNCIA
A Sesa, por meio da Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde, divulga o boletim de SG e SRAG a fim de atualizar o quadro de casos hospitalizados e óbitos em decorrência das doenças respiratórias. Além dos dados e panorama dos vírus respiratórios no Paraná, o documento também traz recomendações de medidas de prevenção gerais, aos profissionais de saúde e técnicos.
O monitoramento da Influenza e demais vírus respiratórios é realizado por meio das unidades sentinela de Síndromes Gripais e da vigilância universal dos casos de SRAG com hospitalização e óbitos, independentemente do local de ocorrência.
A vigilância sentinela de SG é composta por uma rede de 34 serviços de saúde para atendimento, distribuídas nas 22 Regionais de Saúde, em 28 municípios. Essas unidades funcionam junto aos centros médicos dos municípios e às unidades de pronto atendimento, onde são coletadas amostras dos pacientes, que posteriormente seguem para o Lacen para análise. Os resultados são enviados para o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica da Gripe.
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