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Marca histórica

Paraná registra recorde de doação de órgãos para transplante

AEN-PR
09 dez 2019 às 11:15
- AEN-PR
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A Secretaria da Saúde do Paraná registrou a marca histórica de 66 doações de órgãos efetivas somente no mês de novembro, quebrando o recorde anterior de abril de 2018, com 61 doações. Ainda que variável, a média mensal este ano foi de 39 doações. Os dados são do Sistema Estadual de Transplantes.

Desde a sua implantação há 24 anos, o Sistema contribui de forma efetiva no processo de doações e transplantes no Estado e até o momento não havia registrado um número tão grande de doações de órgãos em um único mês.

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Somente com as doações de novembro, 116 pessoas foram beneficiadas, sendo 71 transplantes de rim, 35 de fígado, três de coração e dois pâncreas/rim. Estes números se somam a mais de 3.255 doações de órgãos, 10.326 transplantes de órgãos e 15.953 transplantes de tecidos já realizados na história da Secretaria da Saúde.

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"A população paranaense muitas vezes em um momento de dor e sofrimento com a perda de um ente querido, opta por realizar a doação e salvar até dez vidas”, diz o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. "Ressaltamos que até o momento cerca de 2.183 paranaenses aguardam por uma doação, sendo mais de 75% para transplante de rim. É preciso que as pessoas continuem sensíveis à causa para diminuirmos a lista de espera”, afirma.

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Líder em doações - No ano de 2010 o Paraná tinha 6,8 doadores por milhão de população (pmp) e saltou deste número para seu recorde em 2018, com 47,7 pmp, liderando o ranking de doações no país e tornando-se o Estado que mais cresceu em doações no Brasil nos últimos oito anos.


Neste período foram 2.156 doadores efetivos, sendo 4.619 órgãos e 7.405 córneas, somando 13.560 transplantes no Estado de 2010 a 2018. A média nacional de doações de órgãos é 17,7 pmp. O Paraná fechou o mês de novembro de 2019 com 44,4 pmp. De janeiro a novembro deste ano foram realizados 1.640 transplantes no Paraná – 817 órgãos e 823 córneas.

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Líder em transplantes - O Paraná também liderou o ranking de transplante de órgãos em 2017 e 2018, com 81,5 pmp e 90,9 pmp, respectivamente. A média nacional é de 41,9 pmp.


Dados atualizados até novembro mostram que o Paraná está com 78,6 pmp em transplantes. O Estado foi o campeão no transplante de fígado e rim em 2018 e atualmente o lidera o número de transplantes de rim com 52,3 pmp, enquanto a média nacional é de 29,5 pmp.

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"Somos reconhecidos internacionalmente como um Estado com o maior quantitativo de doações e, com isso, a população do Paraná está bem assistida caso precise de um transplante”, diz a comentou a coordenadora do Sistema Estadual de Transplante, Arlene Terezinha Cagol Garcia Badoch.


"Todo esse trabalho é reflexo dos investimentos contínuos na educação de nossos profissionais para capacitar cada vez mais pessoas e prepará-las para todos os tipos de situações”, explica.

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Ela destaca que o ato de doar é nobre e gratificante. "A família que decide realizar a doação de órgãos de um familiar faz renascer a vida e muitas vezes a qualidade de vida em outro ser humano. Isto é um ato de amor” finaliza.


Apoio aéreo – Em casos em que os doadores estejam até 200 quilômetros de distância do receptor, o Sistema Estadual de Transplante realiza o transporte dos órgãos ou tecidos por via terrestre. Além desta distância, é solicitado apoio aéreo para agilizar o procedimento.

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O Paraná conta com a ajuda da frota de aeronaves do Governo do Estado, que é formada por quatro aviões - um King Air 350, um Grand Caravan, dois Sênecas III – e mais um helicóptero.


De janeiro a novembro deste ano foram 109 missões de apoio, perfazendo 346 horas de voo, para o transporte de 247 órgãos. O Sistema também conta a ajuda da frota do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e do BPMOA (Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas).

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Modernização - Para ampliar e modernizar esse serviço aéreo, em razão da crescente demanda, o governo estadual instituiu uma comissão que avalia a troca das aeronaves que são utilizadas na captação das doações.


O grupo de trabalho, formado por servidores da Casa Militar e da Secretaria da Saúde, elabora um relatório que dará base ao edital de compra de um avião mais moderno. Uma das premissas é da economicidade. Por isso, a opção em estudo é adquirir um modelo seminovo, mas que tenha maior autonomia de voo em relação à frota existente.


Equipe - A Central Estadual de Transplantes, mantida pelo Governo do Paraná, está localizada em Curitiba, mas há quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPO), na capital, Londrina, Maringá e Cascavel.


Estes centros trabalham na orientação e capacitação das equipes distribuídas em 67 hospitais do Paraná, que mantêm CIHDOTT (Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes).

Ao todo são cerca de 700 profissionais envolvidos, entre eles 23 equipes de transplante de órgãos, 25 centros transplantadores de córneas e três bancos de córneas em atividade – Londrina, Maringá e Cascavel.


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