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Paraná registrou circulação de 24 variantes do coronavírus desde o começo da pandemia

Redação Bonde com AEN-PR
01 jul 2021 às 11:42
- Pixabay
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Desde o início da pandemia, em março de 2020, o Paraná já registrou a circulação de 24 linhagens de SARS-CoV-2, o vírus que provoca a Covid-19. Eles foram confirmados após o envio de testes RT-PCR positivos de paranaenses para sequenciamento genômico na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e Funed (Fundação Ezequiel Dias), sob orientação da Rede Genômica Fiocruz e do Ministério da Saúde.


O Laboratório Central do Estado envia quinzenalmente amostras para investigação e monitoramento das cepas que circulam no Paraná. A seleção é feita de forma aleatória e cumpre critérios técnicos e epidemiológicos, ou seja, refletem um recorte de um cenário e servem de balizador de pesquisa e informação.

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No total, foram enviadas 925 amostras, sendo que 599 tiveram resultados divulgados e 326 ainda estão em processamento. Os estudos apontam predominância da variante zeta (P.2), originada no Rio de Janeiro, em 2020, e da variante gama (P.1 ou amazônica), considerada preocupante por conta da capacidade de transmissão, a partir de 2021.

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Foram 536 resultados positivos para P.1, que começou a se alastrar em janeiro. Elas começaram a aparecer no Estado nesse mesmo mês. Já a cepa P.2 foi identificada em 92 amostras a partir de outubro de 2020, mas há registros de 78 positivados para a B.1.1.28, linhagen que evoluiu dessa cepa e foi detectada ainda antes, presente desde março no Paraná.

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Também há registros de circulação da B.1.1.33 (23 amostras), desde março de 2020; da B.1.1.17, do Reino Unido, desde fevereiro de 2021; e outras mutações do vírus. Em junho deste ano apareceram os dois primeiros casos da cepa delta (indiana), em Apucarana, no Vale do Ivaí.


"A P.1, também conhecida como gama, é a variante que surgiu em dezembro do ano passado em Manaus, capital do Amazonas, e atualmente é a variante de maior circulação no Paraná e no Brasil, segundo o que já temos catalogado. Alguns estudos apontam que essa variante tem maior potencial de transmissão, sendo considerada pela Organização Mundial da Saúde uma das de preocupação", explica Irina Riediger, diretora técnica do Lacen.

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Vigilância: A análise constante da circulação de variantes é importante para conter a transmissão acelerada do vírus, característica de algumas delas. Sem esse controle haveria aumento descontrolado no número de casos confirmados de Covid-19, o que consequentemente elevaria o número de hospitalizações, gerando maior pressão no sistema de saúde e potencialmente aumento no número de óbitos.


A Secretaria vem realizando uma força-tarefa para identificar as novas variantes em parceria com os municípios. Por meio dos serviços de vigilância, através também da rede Sentinela, há, ainda, busca ativa de possíveis contatos dos casos confirmados dessas variantes. Outros reforços nesse sistema são o pedido de quarentena espontânea para viajantes de outros países e a aplicação de testes rápidos para detectar a circulação entre assintomáticos.


Vacinas: Segundo estudos preliminares já divulgados pelos fabricantes de imunizantes contra a Covid-19, as vacinas disponíveis para a população brasileira se mostraram eficazes para a prevenção de casos graves e óbitos causados por todas as variantes já conhecidas em circulação. A Secretaria alerta, porém, que medidas de proteção individual são essenciais para frear a contaminação pelo vírus.

"Além da vacinação, precisamos continuar tomando todas as medidas de precaução que temos falado há tanto tempo. Agora, com a chegada do inverno, as pessoas acabam ficando em locais mais fechados. Insistimos na importância de manter os locais arejados e fazer o uso correto de máscaras, distanciamento social e higienização das mãos”, alertou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.


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