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Paraná vai contratar 435 profissionais para hospitais universitários

17 jun 2020 às 11:08

O governador Carlos Massa Ratinho Junior autorizou a contratação de 435 agentes universitários para compor os quadros técnicos dos hospitais universitários de Londrina, Maringá e Cascavel. Os profissionais vão reforçar o atendimento nas alas destinadas exclusivamente ao tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus.

Entre os profissionais que serão chamados estão médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, técnico em radiologia, farmacêutico, psicólogo, nutricionista, assistente social e técnico administrativo.


O processo seletivo para a contratação será divulgado nos sites das universidades e os selecionados atuarão nos hospitais por um período de seis meses. No total, o Governo do Estado vai investir cerca de R$ 31 milhões com os novos profissionais.


"Os hospitais universitários são referências nas suas regiões e em todo o Paraná. Anunciamos novos equipamentos, leitos e os profissionais vão completar essas estruturas modernas que vão ficar para as universidades”, afirmou Ratinho Junior. "É um esforço conjunto do Governo do Estado para atender as demandas da população”.


Serão contratados 190 profissionais para o Hospital Universitário da UEL, 128 para o HU da UEM e 117 para o HU da Unioeste. A contratação possibilita a ampliação imediata de 234 leitos de internação hospitalar, 144 leitos de UTIs, além da implantação de alas exclusivas de Pronto Atendimento para pacientes com síndromes gripais e respiratórias.


Investimentos


A Secretaria de Estado da Saúde contratou 108 novos leitos para o Hospital Universitário de Maringá. Dez UTIs e 15 enfermarias já estão ativadas. O investimento realizado foi de R$ 15,3 milhões, sendo R$ 7,8 milhões para custeio para os próximos seis meses e R$ 7,5 milhões em equipamentos. O espaço utilizado para tratamento exclusivo de pacientes da Covid-19 será a ala da clínica para adultos do HU.


O reitor da UEM, Júlio César Damasceno ressaltou o esforço do Governo do Estado nas ações de combate ao coronavírus. "A liberação de recursos para a contratação de pessoal para o Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM) vai permitir a ativação da nova ala do HUM, colocando em funcionamento 108 leitos, dos quais 20 UTIs, que permanecerão reservados ao atendimento aos pacientes da Covid-19, enquanto durar a pandemia”, pontuou.


No Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL) houve ampliação para 214 novos leitos de UTI e de enfermaria – 114 já foram ativados, sendo 36 UTIs, duas UTIs pediátricas e 76 enfermarias. O investimento foi R$ 3 milhões em equipamentos e R$ 21 milhões para custeio. Uma das novas estruturas temporárias para a Covid-19 é o prédio de cinco mil metros quadrados da nova maternidade do hospital.


Já no Hospital Universitário do Oeste do Paraná, em Cascavel, o número de leitos de UTI passou de 10 para 20. O governador assinou o repasse de R$ 8,4 milhões para a ampliação dos leitos de UTI e de enfermaria, e mais R$ 2 milhões para a compra de equipamentos que darão suporte ao atendimento nestes leitos. Há possibilidade de ampliação de mais 10 leitos de UTI.


"Esses profissionais são essenciais nesse momento de crescimento da pandemia. Agradecemos ao Governo do Estado por fortalecer o HUOP que é referência no tratamento na região Oeste do Paraná”, destacou o reitor da Unioeste, Alexandre Almeida Webber.


O Hospital Regional Universitário dos Campos Gerais recebeu na última quarta-feira (10) mais dez leitos de UTI. No total, a unidade própria do Estado tem 20 leitos de UTI para pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19. Foram repassados R$ 7,8 milhões para viabilizar os espaços.


Leitos


O Paraná tem 660 leitos de UTI e 1.126 leitos de enfermaria exclusivos para atendimento da Covid-19 em todas as macrorregiões do Estado. A Secretaria de Estado da Saúde tem o planejamento de aumentar essa estrutura nas próximas semanas diante do aumento da circulação do vírus no Paraná.

"A estratégia do Estado em disponibilizar leitos exclusivos e regionalizados para atendimento a casos de coronavírus tem por objetivo diminuir a contaminação nos serviços de saúde, separando estes pacientes dos demais e garantindo atendimento aos casos que demandem internação. A ampliação dos leitos é contínua e gradativa de acordo com a demanda”, ressaltou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.


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