O Estudo de Prevalência da Infecção por Covid-19 no Brasil (EPICOVID19-BR), coordenado pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e financiado pelo Ministério da Saúde, junto ao IBOPE Inteligência, realizam entre os dias 21 e 23 deste mês, visitas residenciais nas quais serão feitas entrevistas e testagens rápidas do novo coronavírus.
A cidade de Londrina foi incluída na pesquisa e segundo a médica Fátima Tomimatsu, da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), o objetivo é testar 250 moradores do município. A coordenação de pesquisa da Ufpel junto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), definiram quais seriam as residências e regiões das pessoas que serão entrevistadas. Assim, a partir dos setores censitários do IBGE, as testagens serão feitas mediante um sorteio aleatório.
A médica destacou que a participação na pesquisa é voluntária. "É importante frisar que a pessoa será esclarecida e os moradores vão receber panfletos informativos a respeito da pesquisa e, também, um formulário de termo de consentimento. No entanto, a participação é voluntária”, frisou.
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O teste será realizado por meio de uma coleta de sangue da ponta do dedo do participante, sendo, posteriormente, analisada em um aparelho. O resultado leva em torno de, aproximadamente, 15 minutos. Enquanto isso, será realizada uma entrevista em relação aos sintomas, medidas de proteção e isolamento social.
De acordo com Tomimatsu, caso algum participante apresente positivo no teste, os pesquisadores irão realizar contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). "Em casos positivos, a enfermeira contratada, que estará acompanhando as entrevistas, fará contato com a Secretaria de Saúde para que nós possamos dar os devidos encaminhamentos com esse participante que testar positivo”, destacou.
A pesquisa EPICOVID19-BR, que estima a proporção de casos de infecção por coronavírus no Brasil, inicia nova etapa a partir deste domingo (21). A meta é realizar 33.250 testes rápidos e entrevistas em 133 cidades de todos os estados do país.
O estudo tem aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e cumpre todos os requisitos de segurança necessários, para proteger os pesquisadores e a população. Cerca de 2,6 mil pesquisadores do IBOPE Inteligência farão visitas domiciliares. Eles estarão identificados por crachá e com os equipamentos de proteção individuais, como máscaras, toucas, aventais, óculos de proteção, entre outros.