Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Estudo indica

Pesquisa desvenda como cérebro identifica sabores

Redação Bonde
17 nov 2014 às 08:27

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, diz ter começado a responder a questão - e levanta a possibilidade de que sua descoberta ajude a reverter a perda de paladar em idosos. Os pesquisadores, que publicaram um artigo na revista científica Nature sobre o tema, dizem que o cérebro tem neurônios especializados para cada uma das cinco categorias do gosto - salgado, amargo, ácido, doce e o chamado umami (gosto associado aos glutamatos, presente, por exemplo, em carnes e legumes).

Sensores de sabor distintos espalhados sobre a língua teriam parceiros correspondentes no cérebro e enviariam mensagens para eles quando comemos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A ideia de que só sentimos o gosto doce na ponta da língua seria falsa. De acordo com os pesquisadores, cada uma das cerca de 8 mil papilas gustativas espalhadas pela língua seria capaz de sentir todas essas cinco categorias de sabores.

Leia mais:

Imagem de destaque
Análise

Opas se preocupa com aumento de casos de dengue, oropouche e gripe aviária nas Américas

Imagem de destaque
Está sob cuidados

Presidente Lula fará procedimento endovascular nesta quinta

Imagem de destaque
Ministro da comunicação

Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia

Imagem de destaque
Balanço semanal

Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná


A especialização, na realidade, ocorreria dentro das papilas, onde haveria cinco tipos de células diferentes capazes de detectar os cinco sabores. A mensagem seria, em seguida, enviada para o cérebro, embora ainda não esteja claro de que forma essas informações são processadas após serem coletadas pelos neurônios.

Publicidade


Benefícios a idosos


A nova teoria foi desenvolvida a partir de experiências com ratos. A equipe da Universidade de Columbia preparou os cérebros dos animais para que seus neurônios ligados ao processamento do sabor dos alimentos ficassem fluorescentes ao serem ativados.

Publicidade


Os animais foram, então, alimentados com produtos químicos de gostos diferentes.
E ao monitorarem as reações dos seus cérebros, os pesquisadores concluíram haver uma ligação forte entre as células da língua e os neurônios cerebrais. "As células estavam bastante sintonizadas com as categorias gustativas. E tivemos um encaixe perfeito entre a natureza das células ativadas na linguá e as suas correspondentes (no cérebro)", disse à BBC Charles Zuker, professor da Universidade de Columbia.


Como tal descoberta poderia ajudar idosos com perda de paladar?

Publicidade


Segundo Zuker, tal perda ocorreria por problemas nas células gustativas.
Na língua, há células-tronco que produzem novas células gustativas a cada quinze dias. Mas esse processo perde força com a idade.


"Alguns idosos não sentem mais prazer em comer e isso é devastador para eles", diz o professor. "Mas ao desvendarmos como o sabor é processado pelo cérebro, podemos imaginar formas de melhorar essa função."


Reprodução
Reprodução


Segundo Zuker, uma das alternativas para se tentar amenizar o problema seria aumentar a sensibilidade das células da língua, para que elas enviem sinais mais fortes para o cérebro ao serem acionadas.

(Fonte: bbc)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo