A Pfizer assinou um acordo de licença voluntária que deve permitir o acesso a seu comprimido anti-Covid. O anúncio foi feito nesta terça-feira (16).
Os fabricantes de medicamentos genéricos "que receberem sublicenças poderão oferecer o novo medicamento em associação com ritonavir (utilizado contra o vírus da aids) em 95 países, que cobrem quase 53% da população mundial", afirmou um porta-voz da Unitaid, que criou a organização Medicines Patent Pool (MPP), em entrevista em Genebra.
Leia mais:
Brasil tem 22 graduações avaliadas entre as melhores do mundo, aponta ranking
BBB 24: Dermatologista alerta para riscos do contato da pele com frutas cítricas ao sol
Hepatites virais matam 3,5 mil pessoas por dia no mundo, afirma OMS
Brasil lidera países com maior incidência de câncer de pênis, responsável por 600 amputações por ano
No início deste mês, a Pfizer, que já comercializa com o grupo alemão BioNTech uma das vacinas mais eficazes contra a vacina, anunciou que seu antiviral oral PF-07321332 tem eficácia de 89% para prevenir hospitalização ou morte entre os adultos que apresentam um risco elevado de desenvolver uma forma grave da doença, de acordo com resultados intermediários de testes clínicos.
Com o acordo, a Pfizer avança na mesma área que a rival Merck Sharp & Dohme (MSD), que anunciou um pacto similar com a MPP para seu medicamento anticovid oral, o molnupiravir, que também apresenta eleva taxa de eficácia.
Os resultados promissores ainda precisam ser confirmados, destacou Esteban Burrone, diretor de elaboração de políticas da MPP, em entrevista à AFP. Mas em caso de validade, a disponibilidade "será uma questão de meses, e não de anos", declarou.