Um estudo encontrou uma fórmula para curar uma perigosa infecção que mata mais de 14 mil norte-americanos por ano. A doença causada pela bactéria Clostridium difficile aparentemente possui um simples tratamento de dois dias: pílulas de fezes.
A bactéria é responsável por doenças gastrointestinais que variam desde uma diarreia até uma Colite pseudomembranosa.
Nos últimos anos, as fezes já eram utilizadas para o tratamento desses problemas por meio de transplantes e até por sondas que levavam o conteúdo ao sistema digestivo. Mas cientistas acreditam que as pílulas – com fezes filtradas e saudáveis – podem ser mais convenientes e seguras para os pacientes que precisam "fazer o remédio descer".
Leia mais:
Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS
Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina
Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa
Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS
Criadas por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, as pílulas são feitas dessa maneira: primeiro pegam os dejetos mantidos em soluções salinas, doados por pessoas saudáveis; depois são filtrados para conseguir as bactérias que necessitam; e aí encapsuladas e congeladas.
Em um pequeno teste realizado, o tratamento curou 19 de 20 pessoas em menos de dois dias. Além disso, nenhum dos pacientes testados apresentou efeitos colaterais negativos às pílulas. O estudo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA), tem como próximo passo replicar o teste em maior escala.
(Fonte: Galileu)