Em 14 de agosto é comemorado o Dia de Combate à Poluição para alertar a população sobre os riscos que os danos ao meio ambiente trazem para a vida, a saúde e o bem-estar das pessoas. Um exemplo desses males, provocado pela concentração excessiva de poluentes na atmosfera, é o aumento das alergias respiratórias.
Segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, 30% da população brasileira possui algum tipo de reação alérgica. O primeiro lugar em número de casos é ocupado pela rinite, que pode surgir por conta exposição a uma concentração maior à poluição e pelo clima seco.
Estudos têm demonstrado que a poluição induz a danos ou alterações da mucosa que reveste boa parte do trato respiratório, permitindo uma maior penetração e acesso de partículas e alérgenos às células do sistema imune.
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Caracterizada por sintomas como coceira, espirros constantes, entupimento e coriza nasal, a rinite alérgica pode gerar impacto significativo na qualidade de vida, levando a pessoa acometida à perda ocasional de sono, indisposição para exercícios físicos e até mesmo incapacidade de realizar atividades mais simples.
Apesar dos desconfortos durante os períodos de crise alérgica, existem algumas formas de amenizar os sintomas e até mesmo evitar o problema.
Confira sete dicas que podem ajudar a enfrentar os quadros de rinite alérgica:
Limpeza: a manutenção da limpeza dos ambientes é fundamental para evitar a proliferação dos ácaros, que são os principais responsáveis pelo surgimento de quadros alérgicos. Evite espanadores e procure passar pano úmido diariamente na casa, ou usar aspiradores com filtros especiais duas vezes por semana.
Higiene corporal: evitar banhos extremamente quentes. A temperatura ideal da água é a temperatura corporal.
Objetos: evitar o uso de objetos que possam facilitar o acúmulo de pó e a presença de outros agentes alérgicos, como tapetes, carpetes, bichos de pelúcia no quarto das crianças, entre outros itens;
Armário: roupas de cama e cobertores devem ser lavadas e secadas ao sol ou ar quente antes do uso.
Ambientes fechados: recomenda-se também evitar a permanência por longos períodos de tempo em ambientes fechados e com grande aglomeração de pessoas;
Consulta ao médico: a consulta a um alergista é fundamental para que o problema seja diagnosticado e tratado corretamente.
Tratamento: um avanço importante para o tratamento das alergias surgiu com o desenvolvimento dos anti-histamínicos de segunda geração, uma classe de medicamentos antialérgicos que propiciam o alívio dos sintomas das rinites, induzindo a pouca ou nenhuma sedação. Os episódios de sedação levam o indivíduo à sonolência e podem comprometer a qualidade de vida.