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Projeto reúne escolas e empresas para produção de máscaras face shield

Mariane Teles - Estagiária*
14 abr 2020 às 17:18
- Divulgação/Colégio PGD
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As notícias dos números de pessoas infectadas e mortas pelo novo coronavírus podem até desanimar e causar sentimentos de pânico nas pessoas. Mas é no meio dessa pandemia que boas ações se destacam e trazem a esperança para um cenário de incertezas que já dura algumas semanas.

Este foi o caso de um projeto desenvolvido em Londrina para confeccionar máscaras face shield aos profissionais que estão diretamente combatendo ao vírus. A ideia partiu da professora da UEL (Universidade Estadual de Londrina) Celita Trelha, que junto à alunos e voluntários deram início a uma rede de produção, coordenada pelo estudante da área de tecnologia do Senai, Marcus Mazzeto. O Codel (Instituto de Desenvolvimento de Londrina) e diversas empresas também se uniram à causa e toda semana as máscaras produzidas são recolhidas e distribuídas nos centros de saúde locais.

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A máscara é feita de filamentos de PLA (composto do ácido lático) que, ao passarem por uma impressora 3D, resultam no arco plástico utilizado na face shield. Para finalizar a peça, é encaixada uma placa de acetato juntamente ao um elástico. Necessitando das impressoras, o projeto entrou em contato com escolas, empresas e até pessoas que possuíam um único equipamento em casa para somar na força de produção.

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O coordenador Marcus Mazzeto relata que o projeto conta com cerca de 25 instituições que ajudam com a mão de obra e os equipamentos, enquanto a UEL e a Prefeitura de Londrina estão investindo em recursos para a compra da matéria-prima das máscaras. Dessa forma, eles conseguem atender os profissionais da saúde do HU (Hospital Universitário) de Londrina.

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Ajuda vinda das escolas


Dentre as instituições que estão ajudando no projeto, estão também alguns colégios particulares de Londrina que possuem salas Maker – salas estruturadas com equipamentos de impressora 3D, máquinas de corte e impressoras a laser, aproximando os alunos da tecnologia no cotidiano de aulas.

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A direção do Colégio PGD teve contato com o projeto através da mãe de um dos estudantes e afirma que "principalmente em situações como essas que estamos enfrentando, a escola não pode levantar muros. É preciso colocar todo o saber gerado dentro de seus espaços à disposição da sociedade”.


O professor e técnico da sala Maker do Colégio Interativa, Marcos Luciano Rodrigues Ferreira, também está dedicando o seu trabalho para a produção das máscaras desde o início da pandemia. Ele conta que consegue fazer no laboratório entre 5 a 6 máscaras por dia e explica que neste momento tão importante, produzir equipamentos para ajudar os médicos que estão na linha de frente do combate ao vírus é essencial para que a sociedade consiga voltar a normalidade.

(*Sob supervisão de Larissa Ayumi Sato)


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