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Obesidade

Projeto universitário busca alternativas para reduzir custos da avaliação cardiorrespiratória

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
25 mai 2017 às 08:49

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A obesidade é uma doença crônica associada a efeitos metabólicos adversos e redução da capacidade funcional. De acordo com a pesquisadora Carla Farias Fagundes, aluna do curso de graduação em Fisioterapia, o consumo de oxigênio (VO2) obtido pelo teste de exercício cardiopulmonar é significativo para a avaliação da aptidão cardiorrespiratória de obesos, porém seu uso é restrito devido aos altos custos envolvidos.

Diante disso, o degrau, proposto na pesquisa, "é um ergômetro economicamente viável, de fácil aplicação e interpretação, baixo custo e que utiliza espaço reduzido para avaliação da aptidão cardiorrespiratória em obesos", explica Carla. De acordo com ela, no entanto, é preciso estabelecer equações preditivas de VO2 para a população obesa nesse tipo de dispositivo (degrau), que incluam a faixa etária de 20 a 79 anos, facilitando o seu uso clínico. A intenção do estudo é desenvolver uma equação de predição de Consumo de Oxigênio que pode ser aplicada na prática clínica em obesos.

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Reduzir custos da avaliação da aptidão cardiorrespiratória em obesos, tornando-a mais acessível e objetiva para a proposição de exercícios físicos como estratégia reabilitadora para a população obesa. Este é o objetivo do projeto de iniciação científica "Equações de Referência do Consumo de Oxigênio para a população obesa em um protótipo de Degrau Ergométrico Portátil com software", desenvolvido no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

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Para desenvolver o projeto, são convidados voluntários homens, de 20 a 79 anos, e mulheres (não gestantes), de 40 a 79 anos, obesos, com Índice de Massa Corporal acima de 30 kg/m² e um estilo de vida sedentário (não poderão estar praticando mais de 150 minutos por semana de atividade física moderada ou intensa). Os voluntários não podem apresentar doença pulmonar obstrutiva crônica ou outras doenças respiratórias, cardiovasculares ou metabólicas que possam agravar ou causar falta de ar durante o esforço; não devem ser fumantes ou estar em abstinência de tabaco por período inferior a 12 meses do início do estudo; e não podem ser diabéticos e hipertensos.


Os participantes serão submetidos a avaliações fisioterápicas gratuitas da função pulmonar, da composição corporal e da capacidade funcional em degrau. Os interessados em participar devem entrar em contato com a pesquisadora até o final do segundo semestre deste ano pelo telefone (16) 3306-6704 ou pelo e-mail [email protected]. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 16737613.9.0000.5504).

O projeto é realizado pela aluna do curso de graduação em Fisioterapia, Carla Farias Fagundes, com orientação de Audrey Borghi e Silva, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e Luciana Di Thommazo Luporini, pós-doutoranda na Universidade.


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