O setor ambulatorial do Hospital Universitário permaneceu fechado nesta quarta-feira (12), segundo dia da greve dos servidores técnicos-administrativos da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Pacientes que tinham consultas pré-agendadas tiveram que retornar para casa.

A unidade estava com todos os médicos na escala de plantão, mas sem a retaguarda dos servidores. O pronto-socorro superlotado operava com apenas 50% de funcionários. No pronto-socorro a procura espontânea continuava. Segundo a assessoria do hospital, 59 pessoas estavam internadas, 11 acima da capacidade.

Já o Hospital de Clínicas (HC) suspendeu a maioria dos atendimentos. A unidade amanheceu com as portas fechadas e nenhuma senha foi distribuída aos poucos pacientes que foram ao local. Hoje, foram garantidos apenas os repasses de medicamentos controlados a todos os pacientes, troca de sondas e entrega de bolsas de colostomia.

Leia mais:

Vítimas menores de 14 anos

Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa

Alerta

Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS

Não disponíveis

Nísia Trindade descumpre promessa de disponibilizar medicamentos de câncer de mama no SUS

Segundo pesquisadores

Estudo mostra correlação entre perda de músculo e maior risco de demência

A greve dos servidores acarretou na maior procura por atendimento em hospitais secundários. O Hospital da Zona Sul (HZS), realizou 212 por dia em agosto. Até a tarde deste quarta já havia aberto 130 fichas de pacientes.

Mais informações na reportagem de Danilo Marconi, na edição desta quinta-feira da Folha de Londrina