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Prevenção

'Quanto mais se fala, mais consciência as pessoas têm', diz ator sobre diabete

Agência Estado
25 jun 2018 às 11:15

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- Divulgação/Rede Globo
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O ator José Loreto convive há 20 anos com a diabete tipo 1. Ele tinha 14 anos e viajava com a família quando percebeu que estava urinando com muita frequência. Na volta, o pai, médico, o levou para exames e descobriu que a glicemia estava alta. Desde então, o ator controla as taxas com alimentação equilibrada, insulina e exercício físico. Nas redes sociais, Loreto faz questão de falar sobre o assunto.

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É uma das coisas mais importantes que posso postar hoje. As pessoas têm vergonha de ser diferente. Fazer teste de glicose, aplicar insulina... É uma bobeira achar que isso é ser diferente. Isso faz parte da minha rotina. Assim como almoço e escovo os dentes, me alimento bem, faço exercício, meço a glicose e tomo insulina. Quando falo publicamente, tenho o maior feedback de pessoas diabéticas, de senhores a crianças. Quanto mais se fala, mais as pessoas entendem e mais consciência têm.

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Como isso incentiva quem resiste ao tratamento?

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Todo diabético passa por fases, semanas de não se cuidar. Quando eu vejo outra pessoa falando sobre uma novidade, sobre algo que deu certo para ela, me sinto estimulado a me cuidar melhor e melhorar o tratamento. Eu também sigo uma galera, de médicos a pessoas que fazem culinária para diabético, piadas de diabéticos, um bocado de coisas relacionadas. O tratamento está se modernizando muito, quando fui diagnosticado o tabu era maior. Mas as pessoas ainda ficam muito assustadas em relação à doença.


No seu caso, é mais difícil monitorar na rotina de gravações?

Sempre consigo entre uma cena e outra. Controlo a glicemia dando pausa rápida a cada três horas. Me alimento, tomo insulina e faço teste. Como o estresse de um dia puxado afeta a glicemia, medito no dia anterior e vou o mais equilibrado possível, com todos os meus apetrechos. Posso esquecer a carteira e o celular, mas o medidor, a insulina e algum alimento sempre tenho de ter. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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