O Ministério da Saúde aprovou a inclusão da macrorregião de Londrina na Rede de Urgência e Emergência. O prefeito Alexandre Kireeff (PSD), o secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio de Souza, e o superintendente do SAS da Secretaria Estadual de Londrina, Paulo Almeida, acompanharam a aprovação em Brasília, em reunião realizada na quarta-feira (15). Cada hospital de grande porte que aceitar participar da iniciativa vai receber R$ 3 milhões do Sistema Único de Saúde (SUS). "Isso de imediato. A partir da implantação da rede, vão ser enviados R$ 300 mil mensais para cada uma das unidades participantes", acrescentou o secretário municipal de Saúde, Francisco Eugênio de Souza.
Os recursos vão ser investidos nas chamadas média e alta complexidades. "Mas para que isso aconteça, é necessário que os grandes municípios da região se unam e formem a rede. Já conversamos com a Secretaria Estadual de Saúde, que ficou responsável por fazer esta intermediação", disse Souza. Hospitais de Londrina, Jacarezinho, Apucarana e Cornélio Procópio devem integrar a iniciativa.
Em Londrina, podem ser contemplados Santa Casa, Hospital Evangélico e Hospital Universitário. Os recursos vão ser investidos na estruturação dos pronto-socorros e na criação de mais leitos de UTI. "As unidades também vão poder utilizar a verba para contratar mais plantonistas, já que cada unidade terá a liberdade de usar a verba como bem entender", completou.
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No caso dos leitos já existentes, o repasse vai aumentar de R$ 500 para R$ 800 por dia. Já o atendimento de urgência e emergência terá adicional de R$ 200 por dia. No mês, o investimento total, por leito, pode chegar a R$ 100 mil.
Ainda não há informações sobre o investimento total que será feito na região de Londrina. A cidade de Pelotas (RS), por exemplo, que tem 330 mil habitantes, já teve a rede implantada e a verba reservada, no caso do município gaúcho, gira em torno dos R$ 10 milhões.