Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
SBP

Relatório de prevenção a acidentes infantis aponta mais de 75 mil hospitalizações

Redação Bonde/Portal Brasil
01 set 2014 às 14:48

Compartilhar notícia

- Reprodução / DPVAT
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Rede Primeira Infância e a organização não governamental (ONG) Criança Segura lançaram um relatório sobre prevenção de acidentes na primeira infância (até 9 anos), levando em conta dados de 2012 do Datasus.

Principal causa de morte com crianças a partir de 1 ano de idade no Brasil, os acidentes de trânsito nessa faixa etária foram responsáveis por 3.142 mortes e mais de 75 mil hospitalizações de meninos e meninas, naquele ano.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Os acidentes, que incluem atropelamentos e atingem passageiros de veículos, motos e bicicletas, representaram 33% das mortes, seguidos de afogamento (23%) sufocamento (23%), queimaduras (7%) e quedas (6%).

Leia mais:

Imagem de destaque
Análise

Opas se preocupa com aumento de casos de dengue, oropouche e gripe aviária nas Américas

Imagem de destaque
Está sob cuidados

Presidente Lula fará procedimento endovascular nesta quinta

Imagem de destaque
Ministro da comunicação

Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia

Imagem de destaque
Balanço semanal

Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná


Os atendimentos em hospitais passam a contar a partir de 24 horas de internação, ou seja, não são típicos de prontos-socorros.

Publicidade


"Existem políticas públicas que podem ser estabelecidas para prevenção, uso de produtos mais seguros e treinamento em primeiros-socorros, por exemplo, mas é uma situação que só pode ser revertida por cada um, adequando os ambientes das casas, usando a cadeirinha, brincando em espaços seguros", destaca a coordenadora nacional da ONG Criança Segura, Alessandra Françoia.


"São atitudes simples, mas que precisam fazer parte do dia a dia."

Publicidade


Para a médica Renata Dejtiar Waksman, do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), todos os atores sociais são responsáveis pelas crianças, e o trabalho de prevenção tem que começar já no consultório do obstetra, com a chamada prevenção primária.


"As pessoas subestimam a criança, acham que ela não consegue fazer as coisas, não consegue colocar o dedo na tomada, não consegue rolar da cama, acham que ela não é capaz disso. Falta conhecimento das características e habilidades das crianças, além da falta de supervisão e a distração dos cuidadores", ressalta Renata.

Publicidade


Análises feitas com base no estudo mostram que alguns elementos estão ligados ao aumento da exposição das crianças aos riscos de acidentes. A pediatra Renata Waksman diz que é preciso encarar o problema como uma epidemia.


"Acidentes podem ocorrer em todos os níveis sociais. Aquela criança que tem acesso direto à rua corre risco, mas a outra, que mora em um condomínio, pode ser atropelada na porta da garagem. Infelizmente, [o risco de acidente] está se tornando uma situação muito democrática."

Publicidade


O relatório mostra ainda que, a cada morte, mais quatro crianças ficam com sequelas permanentes, capazes de gerar consequências emocionais, sociais e financeiras na família e na sociedade.


De acordo com o governo brasileiro, cerca de R$ 70 milhões são gastos na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) com o atendimento de crianças que sofreram acidentes.

Publicidade


"O queimado é um paciente caríssimo, por exemplo. Precisa de muito tempo de internação, várias cirurgias reparadoras e estéticas.


Os custos social e econômico são muito grandes, sem contar o custo emocional para as famílias", enfatiza a presidenta do Departamento de Segurança da Criança e do Adolescente da SBP, Marislaine Lumena.

Publicidade


Para ela, os acidentes com crianças são um grave problema de saúde pública. "A criança é curiosa, não tem noção do perigo, ela explora os ambientes e se expõe ao risco. Além da mudança de comportamento e das medidas educativas e legislativas, é preciso mais fiscalização das leis", recomenda.


Marislaine cita como exemplo o álcool líquido e os andadores infantis, que tiveram a venda proibida, mas que, segundo ela, continuam sendo comercializados livremente.

Mais informações : http://www.brasil.gov.br/


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo