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Estudo

Remédio reduz risco de infecção pelo vírus HIV

Redação Bonde
13 jul 2011 às 14:24

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- Reprodução
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Medicamentos contra a Aids, designados para o tratamento do HIV, podem também ser usados para reduzir drasticamente o risco de infecção entre os casais heterossexuais, indicaram dois estudos conduzidos na África e divulgados nesta quarta-feira, 13.

A descoberta é mais uma evidência de que os remédios prescritos desde meados da década de 1990 para tratar as pessoas já infectadas podem ser peça chave para diminuir ou mesmo parar a propagação de doenças sexualmente transmissíveis.

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As pesquisas com casais do Quênia, Uganda e Botswana mostraram que receitar medicamentos de uso diário reduz o risco de contágio em pelo menos 62% se comparado com a administração de um placebo.

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"Ferramentas efetivas para a prevenção do HIV não necessárias urgentemente e estes estudos podem ter enorme impacto na prevenção do contágio em relações heterossexuais," declarou Margaret Chan, diretora geral da Organização Mundial da Saúde, em um comunicado.

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Em uma indicação da importância destes resultados, Chan disse que as Nações Unidas irão trabalhar junto aos países para implantar novas estratégias de proteção.


O estudo mais extenso examinou 4.758 casais no Quênia e Uganda, um dos indivíduos era positivo para o HIV e o outro não. As pessoas que não apresentavam o vírus foram medicadas com tenofovir, produzido pela empresa Gilead. O resultado foi uma queda de 62% nos contágios.


Para os casais medicados com Truvada, outro medicamento da Gilead, que combina tenofovir e emtricitabine, o risco de infecção caiu cerca de 73% durante os testes, que foram conduzidos por pesquisadores da Universidade de Washington.

O estudo foi financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates. O diretor da área de HIV e Tuberculose da fundação, Stefano Bertozzi, disse que isto é um marco na busca do desenvolvimento de novas medidas de prevenção contra o HIV (com informações agência REUTERS).


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