O preço dos remédios vendidos no país pode aumentar até 4,33% a partir desta segunda-feira (1°). O valor, definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos, ficou acima da inflação de 2018, que fechou o ano em 3,75%.
De acordo com o Ministério da Saúde, o percentual é o teto permitido de reajuste. Cada empresa pode decidir se vai aplicar o índice total ou menor. Os valores valem para os medicamentos vendidos com receita.
Ainda segundo a pasta, o cálculo é feito com base em fatores como a inflação dos últimos 12 meses – o IPCA, a produtividade das indústrias de remédios, o câmbio e a tarifa de energia elétrica e a concorrência de mercado.
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A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos publica, todo mês, no site da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a lista com os preços de medicamentos já com os valores do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), que é definido pelos estados.
As empresas que descumprirem os preços máximos permitidos ou aplicarem um reajuste maior do que o estabelecido podem pagar multa que varia de R$ 649 a R$ 9,7 milhões.