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Risco de mortalidade também é alto para fumantes ocasionais

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
19 jan 2017 às 14:25

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- Reprodução/Pixabay
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Muitos acreditam que fumar um cigarro ocasionalmente ou apenas um ou dois por dia quase não prejudica a saúde. Mas, uma nova pesquisa do pelo National Cancer Institute (Instituto Nacional do Câncer), dos Estados Unidos, divulgada no último mês de dezembro, mostra que pessoas que fumam menos de um cigarro por dia ainda têm um risco 64% maior de morrer precocemente em comparação a quem não fuma.

A porcentagem sobe para 84% entre aqueles que fumam entre um e dez cigarros por dia. "Essa pesquisa põe abaixo ideia de que se pode parar de fumar aos poucos ou que se diminuir a quantidade de cigarro a saúde não será tão prejudicada", disse o oncologista do Instituto de Hematologia e Oncologia Curitiba (IHOC), Elge Werneck Junior.

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O tabagismo é considerada a principal causa de morte evitável em todo o mundo pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e está relacionado a mais de 50 tipos de doenças, principalmente, o câncer. "A estatística é clara: 30% de todos os cânceres têm origem no tabagismo, ou seja, de cada 10 fumantes, três terão câncer", revela Dr. Werneck.

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O estudo do National Cancer Institute mostrou uma forte ligação do hábito de fumar com o câncer de pulmão. As chances de morrer por causa da doença são nove vezes maiores em quem fuma menos de um cigarro por dia e 12 vezes maior naqueles que fumam até dez cigarros por dia comparando a pessoas que não fumam. "Um pouco disso já comprovamos no dia a dia, já que 90% dos pacientes que desenvolveram a doença fumam, já fumaram ou convivem com fumantes", comenta Elge Werneck Junior.


A pesquisa também revelou que o tabagismo ocasional aumenta em seis vezes a propensão de morrer por enfisema pulmonar e cerca de uma vez e meia por doenças cardiovasculares. Por isso, o oncologista ressalta que é fundamental que os fumantes realizem check-ups regulares. Porém, parar de fumar é o mais importante. "O cigarro é uma droga tão forte para o organismo, que os riscos ainda existirão durante dez anos. Mas, após esse período, as chances de desenvolver a doença se igualam as das pessoas que não fumam", destaca.

Parar de fumar
Largar o tabagismo não é uma atitude fácil e a falta de força de vontade costuma ser o maior empecilho. "Sabemos que menos da metade das pessoas conseguem abandonar o cigarro, pois qualquer crise de ansiedade ou tristeza torna-se um momento propício para fumar novamente", salienta. Por isso, a recomendação é fazer um tratamento multidisciplinar, que inclua medicamentos e terapia comportamental. "A psicoterapia ajuda a mudar os hábitos de vida, e esse é um artifício crítico na luta contra o cigarro. A vontade é a ferramenta fundamental e mais importante no combate ao tabagismo", afirma Elge Werneck Júnior. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece um tratamento gratuito para quem deseja parar de fumar. Para mais informações, deve-se ligar para o Disque Saúde 136.


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